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Jogadoras do Corinthians (Foto: Staff Images Woman/CBF)

Time feminino do Corinthians reafirma luta contra a LGBTfobia

A ideia foi mostrar a representatividada da população

PUBLICADO EM 29/09/2021 21:11

POR RAFAEL CARVALHO

No último domingo, o Campeonato Brasileiro Feminino do Corinthians conquistou o terceiro título em uma disputa contra o Palmeiras. Na ocasião, a lateral do clube Katiuscia, fez questão de levar uma bandeira LGBT para demosntrar representatividade.

“É uma luta diária para muitas pessoas. O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+, estamos aqui para mostrar que a gente está nessa luta juntas. que tem que existir amor. Esse é um time que respeita, e é isso. Tem que existir respeito. As pessoas têm que se respeitar e ter mais amor um pelo outro“, disse ela.

Vale destacar que, nos últimos meses o time se desculpou após usarem uma imagem com preconceito nas redes sociais. “Caros torcedores. Infelizmente um colaborador nosso se referiu ao estádio do Morumbi com uma piada homofóbica nesta tarde, por completa ignorância do sentido. Como o post é totalmente incompatível com a missão”, iniciaram em comunicado.

Ao concluir, eles rearfimaram o pedido. “Pedimos sinceras desculpas pelo ocorrido”, declararam. Na web, diversos internautas comentaram. “É por isso que eu amo esse clube”, disse um rapaz. “Apaixonado por isso”, falou mais uma pessoa.

Fonte: Observatório G

Link: encurtador.com.br/dnstU

 

Livro conta resistência da comunidade LGBTQIA+ à repressão na ditaduraJuliana Domingos de LimaDe Ecoa, em São Paulo (SP)

24/09/2021 06h00

Distribuído em 20 carros, um contingente policial de 70 homens chegou ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro na tarde de 4 de julho de 1976. A operação tinha o objetivo de impedir o I Congresso Homossexual Brasileiro, convocado por meio de panfletos espalhados pela cidade por uma entidade chamada União do Homossexual Brasileiro. Seu objetivo era confraternizar e reivindicar o direito "a uma vida digna e respeitada".

O episódio, narrado no livro "Contra a moral e os bons costumes — A ditadura e a repressão à comunidade LGBT", conta duas histórias. Uma é sobre os esforços do regime militar em combater, com violência, a presença visível desses grupos no espaço público. A outra, sobre a organização política da comunidade, que se tornaria mais contínua e bem-sucedida no Brasil a partir daquela segunda metade dos anos 1970.

Lançado este mês pela Companhia das Letras, o livro do advogado e professor da Unifesp Renan Quinalha é fruto de sua pesquisa de doutorado na USP e do trabalho na Comissão da Verdade, instaurada em 2011 para apurar as violações de direitos humanos praticadas entre 1964 e 1985, período da ditadura militar.

Além de detalhar como se deu a repressão desses grupos pelo Estado na época — reunindo episódios de tortura, perseguição de pessoas LGBTQIA+ em cargos públicos, prisões, fechamento de pontos de encontro da comunidade, censura a obras de arte e a veículos de imprensa —, o livro conta como o movimento não apenas sobreviveu à perseguição como ganhou cada vez mais força nas décadas seguintes, conquistando direitos e visibilidade.

Dos guetos ao Lampião da Esquina

Segundo Quinalha, a repressão aos grupos LGBTQIA+ na ditadura era diferente daquela praticada contra outros setores, como a luta armada. "A ditadura buscava dessexualizar o espaço público, tirar essas pessoas de lugares de visibilidade na cidade para colocá-las em guetos. A ideia era que elas não pudessem ocupar esse espaço, se fazer ver e, portanto, reivindicar seus direitos", diz a Ecoa.

Em meio a um movimento por liberação sexual que vinha crescendo desde as décadas anteriores, a ditadura foi marcada por um conservadorismo moral que buscava travar essas transformações culturais. Quinalha lembra que, com o respaldo de setores da população que apoiaram o golpe, o regime atuou para reforçar um tipo de padrão de gênero e sexualidade e um modelo de família ideal: patriarcal e heteronormativa.

No fim da década de 1970, já durante a abertura, porém, a emergência do movimento LGBTQIA+ brasileiro não pôde mais ser contida. Em 1978, em São Paulo, surge o grupo pioneiro Somos, e, no mesmo ano, o jornal "Lampião da Esquina", referências importantes do movimento às quais o livro dedica dois de seus capítulos.

O passado no presente

Feita antes das eleições de 2018, a pesquisa ganhou atualidade no governo de Jair Bolsonaro. "É impressionante ver que a gente está passando por situações muito semelhantes [àquela época] do ponto de vista discursivo. Essa defesa da moral e dos bons costumes reaparece e se reatualiza de uma outra maneira com esse espantalho da ideologia de gênero hoje, mas com a mesma finalidade", diz.

Em contraste com esses paralelos, o advogado aponta que também há muitas diferenças entre a ditadura e o momento atual: a existência de um movimento LGBTQIA+ mais pulsante e organizado, a criminalização da LGBTfobia, mais representatividade na mídia e o reconhecimento de direitos como a união estável homoafetiva e a alteração do registro civil de pessoas trans.

"A importância de conhecer esse passado recente está bastante colocada hoje, porque a gente está vivendo um período de ameaças à democracia, de risco de retrocesso autoritário, de um governo que faz apologia a atos de exceção da ditadura e que é abertamente LGBTfóbico", pondera Quinalha. "Além disso, tem uma importância para o próprio movimento, para que ele tenha uma memória das suas lutas. É possível aprender com erros do passado — sem dúvida nenhuma são lições que servem de inspiração e de exemplo para a organização política das pessoas LGBT hoje".

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Fonte: ECOA UOL

Link:  encurtador.com.br/qryN5

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34 LGBT famosos na história

Em relação a Lorca, a Espanha custou a aceitar que o maior poeta espanhol de todos os tempos era um homem gay

PUBLICADO EM 28/09/2021 00:09

POR KETRYN CARVALHO

Vários pensadores, filósofos, poetas e literatos que redesenharam o mundo e influenciaram a humanidade de variadas formas foram LGBTs. Alguns confessos e expressivos, de modo que ousaram a trazer o tema para as próprias obras, causando até uma ruptura nos paradigmas, e outros mais cautelosos, mas não menos geniais. 

Leonardo da VinciO livro Leonardo da Vinci, de Walter Isaacson, faz uma leitura pertinaz sobre as principais obras de Leonardo e, principalmente, em que contexto ele se encontrava quando trouxe à tona estas obras. O biógrafo Walter também revelou que Leonardo não tinha vergonha de assumir-se gay. Desse modo, o pintor multidisciplinar foi, por duas vezes, denunciado por sodomia, tendo quase sido preso.

Oscar WildeOscar Wilde – autor do atemporal O Retrato de Dorian Gray. Wilde foi um símbolo do esteticismo, sendo o principal porta-voz deste movimento artístico. Oscar Wilde nada fazia para suprimir sua homossexualidade, apesar de alguns o considerarem bissexual. Seu relacionamento notório na história foi com Lord Alfred Douglas.

SócratesViveu na Grécia Antiga, onde era normal um homem mais velho manter relações sexuais com homens jovens. O tutor de Platão chegou a declarar, segundo fontes históricas, que o sexo anal era sua melhor fonte de inspiração, e que relações heterossexuais serviam apenas para procriação.Alan Turing

Alan Turing é conhecido por muitos como pai da computação e da inteligência artificial. Mesmo tendo um grande mérito pelo fim da 2ª guerra mundial, anos depois, Turing foi intensamente perseguido por conta de sua homossexualidade. Ele chegou a ser demitido e condenado a ser castrado quimicamente no ano de 1952, por “atividade homossexual”. Em 2013, a Inglaterra concedeu a ele o  ‘perdão póstumo’.

António BottoAntónio Tomás Botto (Concavada, 17 de Agosto de 1897 – Rio de Janeiro, 16 de Março de 1959) poeta, contista e dramaturgo português. A sua obra mais popular, Canções, foi um marco na lírica portuguesa, sobretudo por trazer impetuosidade e um toque fora do ordinário. António Botto ficou conhecido, também, por obras Homoeróticas.

Harvey MilkHarvey Bernard Milk, político e ativista gay norte-americano. O ativista teve apenas onze meses no cargo público do Conselho de Supervisores de São Francisco, mas deixou o seu legado emblemático.

Federico Garcia LorcaA homossexualidade de Lorca foi algo contra o qual ele lutou ao longo de toda a sua carreira. Ocasionalmente, aparecia em seu trabalho. O biógrafo de Lorca, Ian Gibson, também explicou que suas “obras foram censuradas para esconder sua sexualidade”. Um artigo do The Independent explica que “por décadas, o estabelecimento literário da Espanha, e até mesmo sua própria família, recusou-se a reconhecer que o poeta mais amado do país, Federico Garcia Lorca, era gay”. Por meio de cartas encontradas, uma boataria rondou Lorca e Salvador Dalí, ícone do surrealismo. Ao que tudo indica, os dois tiveram um relacionamento permeado por desejos e muita conexão. Em 1936, Lorca foi assassinado por fascistas espanhóis por ser um “maçom pertencente à loja Alhambra” e por praticar “práticas homossexuais e anormais”.

Karl Heinrich UlrichsApesar de não ter o devido reconhecimento, Karl é pré-stonewall. Sua luta inspirou e serviu de motriz para outros movimentos. Mas o trabalho do historiador é esse, consiste na transmissão do inenarrável, numa fidelidade ao passado e aos mortos. Karl Heinrich Ulrichs já havia levantado a bandeira gay em 1867.

Anne Lister, lésbica em 1800 – 1ª lésbica modernaAnne Lister (1791-1840) foi uma empresária e aventureira britânica que ficou conhecida por manter um diário codificado em que revelava detalhes de sua vida íntima. A britânica era visionária e adepta de ideias que ainda hoje são motivos de controvérsia como o casamento homoafetivo. Anne contrariava regras e estabeleceu o seu próprio sistema de ideias.

Safo
O termo lésbica é associado à poeta Safo e/ou a Ilha de Lesbos na qual viveu entre o final do século VII e o início do século VI a.C. Ambiente em que tinha relações sexuais com outras mulheres. Sandra Boehringer, em seu livro L’homosexualité féminine dans l’Antiquité grecque et romaine, traz um compilado sobre as relações sexuais entre mulheres nos primórdios, Safo é citada como figura emblemática, mas no século II d.C, quando o tema era o homoerótico, o nome que mais vinha à tona era Filenes, que remonta a um manual erótico antigo. Enfim, Safos também emerge na obra de Heroides de Ovídio, no livro de Horácio, quando a poeta e os seus amores com outras mulheres são protagonistas. No século I d.C., no V,1 Diálogos das cortesãs (I d.C.) de Luciano de Samósata, filósofo grego, ela também aparece.

Magnus Hirschfeld

Mais de quatro décadas antes da Segunda Guerra Mundial, a primeira organização para homossexuais foi fundada na Alemanha. Os objetivos do Comitê Científico Humanitário, como a organização foi chamada, incluíam a abolição do código penal anti-gay da Alemanha, a promoção da educação pública sobre a homossexualidade e o incentivo aos homossexuais a assumirem a luta por seus direitos. A ascensão dos nazistas pôs fim ao Comitê Científico Humanitário e ao movimento pelos direitos homossexuais na Alemanha ”, diz a obra de Eric Marcus, Making Gay History.

Magnus, homossexual assumido, foi perseguido pela sociedade e pelo governo nazista da Alemanha de 1933.

Tchaikovsky 

Compositor russo do período romântico, cujas obras estão entre as mais populares do repertório clássico. “No caso de Tchaikovsky, a homossexualidade dele é tão bem documentada por seus próprios escritos e pelos escritos de outros que é simplesmente ridículo sugerir outra coisa”, disse Konstantin Rotikov ao jornal britânico “The Guardian” em resposta ao ministro da Cultura na época, que tentou suprimir este fato por conta da medida de Putin, 2013, de proibir “propaganda LGBT”. “É um fato histórico. A história não muda só porque estamos tentando forçar uma certa agenda atualmente.” Cartas de amor trocadas entre o musicista e o seu primo foram encontradas e levaram à sua importância arquivística para os historiadores.  Putin admitiu em entrevista na época que Tchaikovsky pode ter sido gay.

 “Os relacionamentos mais íntimos eram com os homens e ele procurou a companhia de outros homens por longos períodos, associando-se abertamente e estabelecendo também relações profissionais com eles”, diz Modest, gay assumido e irmão do artista.

O que as pessoas fazem em seus quartos não interessa à esfera pública. Essa discussão é semelhante às discussões de caráter moral na era soviética”, afirmou o roteirista uri Arabov, que não concorda que a homossexualidade do compositor seja abordada em filme. “Ele realmente gostou de Bob, tanto que lhe dedicou sua última sinfonia, mas era uma relação platônica“, completa o roteirista.

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa, autor do atemporal Livro do Desassossego (publicado em fragmentos, postumamente, em 1982), é considerado, ao lado de Luís de Camões, o maior poeta da língua portuguesa. Pessoa foi fortemente influenciado pelo amor masculino presente, não só na literatura da Antiguidade, como em textos do século XIX e do início do século XX.

Um fragmento de Fernando diz – “O amor é essencial, o sexo um acidente. Pode ser igual ou diferente“.

Sobre Pessoa “Ele tinha um amigo, António Botto, que era homossexual assumido, apesar de casado. Ele contava ter ficado assustado com o tamanho do pénis de Pessoa, que seria muito pequeno. Não tenho como provar, mas minha explicação é que por isso o poeta não tinha coragem de se expor perante as mulheres“, diz Cavalcanti Filho, autor de “Fernando Pessoa: Quase uma autobiografia”.

“Essa tendência [homossexual] atravessa os heterónimos, sobretudo Álvaro de Campos, que era assumidamente gay. Acredito que se ele vivesse nos dias de hoje talvez se assumisse”, sugestiona.

Nietzsche 

Nietzsche pode ter sido bissexual. Ele foi um filósofo polêmico e afamado. Adepto de ideias que propiciaram uma espécie de dinamite no pensamento tradicional ocidental no século XIX, foi um dos primeiros a falar sobre o ressentimento. O autor chegou a ter um romance com Lou Salomé, apesar de falar muito mal das mulheres em diversas obras. Köhler, ao citar registros do autor, diz que encontrou alguns relatos mais íntimos. Durante seus anos de universidade, Nietzsche escreveu a um amigo do sexo masculino sobre um ferimento, desejando que seu amigo pudesse visitá-lo à noite como um incubus curativo. Mais tarde, Nietzsche disse a um aluno que os lábios de Hans Holbein em um famoso autorretrato pareciam “feitos para beijar”.

O triângulo amoroso entre o filósofo Nietzsche, a russa Lou von Salomé e o judeu alemão Paul Rée é o tema do drama que tem como cenário a Roma de 1899.

Marlon Brando

ícone de beleza, Marlon Brando falava assumidamente de ter relações tanto com homens como mulheres.

Virginia Woolf

Escritora afamada esteve casada durante anos com Leonard Woolf, e conheceu a autora Vita Sackville-West, assumidamente bissexual. O romance de Woolf Orlando é uma homenagem a Vita e sagra-se como uma linda história de amor.

Katherine Hepburn

ícone do cinema, segundo Scotty Moore, que relatou pormenores de sua vida, a atriz era bissexual e se relacionou com centenas de mulheres.

Greta Garbo

Garbo teria tido relações com homens e mulheres. Nomes como Louise Brooks e a escritora Mercedes de Acosta, poeta e novelista, de origem cubana e espanhol, conhecida, também, por nutrir muitos casos lésbicos, estão na lista dos femininos.

Isadora Duncan

Dançarina falava abertamente de sua bissexualidade em 1920. Era casada, mas manteve relações com Lina Poletti, com a atriz Eleonora Duse e com a poeta Mercedes.

Cha-U-Kao

Artista francesa que se apresentou no Moulin Rouge, em Paris, na década de 1890, abertamente lésbica.

As senhoras de Llangollen

Casal de duas aristocratas irlandesas, chamadas Eleanor Butler ( 1739-1829) e Sarah Ponsonby (1755-1831). O caso repercutiu negativamente na sociedade e elas fugiram para morar juntas.

Joan Crawford

Uma de suas filhas, Christina, confirmou em 2010 uma relação com Joy Behar com outra mulher. “Eu era muito pequena, mas sempre soube que sim, que estavam juntas. Naquela época, as pessoas não saíam do armário. Simplesmente se sabia, mas não era de domínio público. Não importava se as pessoas fossem gays, héteros, assassinas ou pedófilas. Tudo era mantido em segredo. De repente, pouco a pouco, os estúdios perderam o poder sobre as estrelas e a verdade começou a vir à luz. Sim, ela era bissexual. Isso é o que eu acredito“.

Judy Garland

Mais conhecida pelo nome artístico Judy Garland, foi uma atriz, cantora, dançarina e artista de vaudeville estadunidense. Em sua biografia escrita por Gerald Clarke, Get Happy, foram confirmados os rumores de que dois de seus maridos, Vincente Minnelli e Frank Herron, eram bissexuais. Na mesma biografia, é demarcado que ela era bissexual, ícone LGBT+ e que teve um caso com “uma mulher sem nome” na Metro Goldwyn Mayer.

Billie Holliday

A artista, nome emblemático do Jazz, manteve relações com homens e mulheres, algumas notórias, como o seu caso com a atriz Tallulah Bankhead.

Shakespeare

Uma dupla de pesquisadores, após uma análise meticulosa de 182 sonetos do dramaturgo, afirma que há indícios inquestionáveis de que o inglês era bissexual. ‘inegavelmente bissexual’, dizem pesquisadores. Em épocas remotas, era tudo muito mais difícil. O Estatuto da Sodomia capítulo 17, que foi aprovado no Parlamento inglês em 1562, preceituava que atos sexuais entre homens deveriam ser punidos.

Josephine Baker

A artista franco-americana Joséphine Baker (1906-1975) era bissexual. O historiador Jean-Claude Baker, seu filho, contou mais sobre a sua história.

Elizabeth Bishop

A poeta americana não se categorizava abertamente como queer  e não gostava de ser “tipificada como lésbica”, como disse ao poeta James Merrill —, mas o seu desejo por mulheres era claro para ela.

Tibira do Maranhão

Conhecido como Tibira do Maranhão — tibira é um termo utilizado por indígenas para se referir a um homossexual. Morto por sua orientação sexual no século XVII, foi considerado um dos primeiros casos documentados de execução no Brasil devido à homossexualidade.

Filipa de Sousa – Tavira, 1556 — Brasil, c. 1600

Felipa de Sousa, processada por ser lésbica durante a Inquisição e hoje ícone do movimento LGBT.

MICHELANGELO

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni tinha uma vida privada muito discreta, mas existe um debate sobre o fato de o pintor ser gay. Tommaso de Cavalieri, categorizado com um homem de beleza sublime, teria despertado uma paixão intensa no pintor em 1532.  Benedetto Varchi, um historiador e poeta italiano, era uma outra suspeita. Pietro Aretino, pintor, era quem mais desconfiava. Ascanio Condivi alegou que, apesar do tema ser nebuloso na vida do artista, Michelangelo se manteve castro.

Ricardo Coração de Leão (1157-1199)

O Monarca inglês Ricardo 1º, conhecido como Coração de Leão (1157 – 1199) teria tido vários casos gays. “Que Ricardo Coração de Leão tenha se deitado com o rei da França não significa que fosse gay”, disse o historiador britânico Thomas Asbridge.  “Comiam os dois todos os dias à mesma mesa e do mesmo prato, e à noite as suas camas não os separavam. E o rei da França amava-o como à própria alma”, diz uma crônica da época. Henrique III da França (1551-1589) e Jaime IV da Escócia e I da Inglaterra (1566-1625) também teriam tido relações com homens.

Maria Antonieta

De acordo com William Naphy no livro Born to Be Gay, havia um “reconhecimento generalizado da bissexualidade” da rainha da França Maria Antonieta (1755-1793).

João W. Nery

O primeiro homem trans a realizar a cirurgia de redesignação sexual no Brasil, em 1977.

Lili Elbe

Pintora talentosa, Lili Elbe é lembrada pela história por ser, segundo alguns pesquisadores, a primeira pessoa a fazer uma cirurgia de redesignação sexual.

Fonte: Observatório G

Link: encurtador.com.br/gmpw2

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