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Acesse a matéria completa em: https://www.cnj.jus.br/lgbti-cnj-reconhece-identificacao-de-genero-no-sistema-prisional/
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Para ler a notícia completa acesse: http://imprep.org/2020/09/01/estudo-americano-mostra-que-conhecimento-sobre-prep-nao-chega-as-mulheres-2/
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" Casais sorodiferentes*, nos quais um dos parceiros vive com HIV e o outro não, são frequentemente vistos com alto risco de transmissão do vírus ou com enormes pressões psicológicas. No entanto, graças aos tratamentos atuais e à não transmissão de uma pessoa com carga viral indetectável, muitos desses casais agora podem pensar em suas vidas e relacionamentos como seguros e 'normais'."
*Por soar menos estigmatizante e, em consonância com grande parte do movimento de pessoas vivendo com HIV, adotamos a expressão sorodiferentes em vez de sorodiscordantes.
Acesse a matéria completa: http://imprep.org/2020/10/16/a-normalidade-do-hiv-para-casais-sorodiferentes/
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A aluna Flávia Divino realiza amanhã (21/10) a apresentação do seu trabalho no Seminário Discente da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, que terá como tema "Fronteiras virais, epidemiológicas e sociais do HIV no extremo norte do Brasil ", com início às 9hs.
Para assistir basta acessar https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/defesas-ioc
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Você sabia que as pessoas que vivem com HIV, fazem tratamento antirretroviral e têm carga viral indetectável há mais de seis meses, não transmitem o vírus (“Indetectável = Intransmissível”)?
O conceito é mais conhecido pelo slogan I=I (Undetectable = Untransmissible: U=U – em inglês) e já é utilizado por cientistas e instituições de referência sobre o HIV em abrangência mundial.
Esse conceito ainda não foi totalmente difundido na sociedade em geral. Trata-se de questão complexa, pois os coletivos apresentam visão diferenciada quanto aos benefícios do I=I. O fato é que a correta compreensão do conceito pode ajudar a reduzir a transmissão do HIV, bem como o estigma social em relação às pessoas que vivem com o vírus.
O estudo “Um alerta para melhorar a compreensão do slogan Indetectável=Intransmissível (I =I) no Brasil”, desenvolvido por Thiago Torres e outros pesquisadores* do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz, e apresentado em forma de pôster na Aids 2020 (julho, EUA), buscou avaliar como essa ferramenta de prevenção é entendida em três grupos:
- Pessoas vivendo com HIV (PVH)
- Homens cisgêneros gays, bissexuais, HIV negativo ou desconhecido que fazem sexo com homens (GMB - gay/bissexual men) e
- Outras populações HIV negativo ou desconhecido (POP).
Como foi o estudo
Brasileiros com idade igual ou superior a 18 anos foram recrutados durante outubro de 2019 para concluir uma pesquisa via web anunciada no Grindr, Facebook e WhatsApp.O entendimento relativo a I=I foi acessado por intermédio da pergunta: “No que diz respeito aos indivíduos infectados pelo HIV que transmitem o vírus por meio de contato sexual, qual a precisão que você acredita que o slogan I = I (indetectável igual a intransmissível) possui? ”
Dos 2.311 indivíduos que acessaram a pesquisa, 1.690 foram incluídos na análise. No geral, a maioria dos participantes não é negra (89%), possuem renda média alta (68%), educação superior ao nível médio (65%) e reside nas áreas metropolitanas das capitais dos estados (71%).
Homens cisgêneros gays, bissexuais, HIV negativo ou desconhecido que fazem sexo com homens eram mais jovens (idade mediana de 33 anos) em comparação com o grupo de pessoas vivendo com HIV (mediana de 40 anos) e as outras populações HIV negativo ou desconhecido participantes (mediana de 48 anos).
A maioria das pessoas sem HIV ou desconhecido tem parceiro fixo (64%), enquanto uma fração muito menor foi observada para os outros grupos. Vale destacar que 37% das pessoas vivendo com HIV tem parceiros.
Os homens cisgêneros gays, bissexuais, HIV negativo que fazem sexo com homens relataram fazer testes para HIV (85%), mais do que o grupo de pessoas sem HIV (69%). Pessoas vivendo com HIV em geral tem melhor entendimento sobre o que é I = I do que os outros dois grupos estudados.
O estudo aponta que o conhecimento quanto a I = I não atingiu mais de um terço dos homens cisgêneros gays, bissexuais, HIV negativo que fazem sexo com homens.Dois terços das mulheres cisgênero HIV negativo/desconhecido, homens heterossexuais e outras populações não conhecem o tema.
Em semelhantes estudos anteriores realizados com grupos de alta renda, os resultados sugerem maior conhecimento entre aqueles que vivem com HIV, embora seja importante destacar que 10% dessa amostra ainda consideram I = I impreciso.
A constatação de que o conhecimento prévio acerca de I=I varia de acordo com o grupo pode ajudar a identificar subgrupos para os quais são necessários esforços educacionais adicionais para aprimorar os benefícios de prevenção individual e populacional oriundos desse conceito.
No Brasil, são necessárias estratégias educativas especiais sobre o I=I como ferramenta de prevenção, particularmente entre pessoas vivendo com HIV negras e homens gays/bissexuais cisgênero HIV negativo/desconhecido que fazem sexo com homens de baixa renda.
CONHEÇA O MATERIAL APRESENTADO NA CONFERÊNCIA:
https://encurtador.net/aijQ2
*Autores do trabalho: Thiago Torres, Luana Marins, Daniel Bezerra, Valdiléa Veloso, Beatriz Grinsztejn e Paula Luz, todos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, INI/Fiocruz.
Texto adaptado do original de Jacinto Corrêa - Comunicação ImPrEP
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