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lgbt 1024x682Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ realiza webinar sobre ações para LGBT

O intuito é debater a respeito de temas que possam culminar em ações mais efetivas

PUBLICADO EM 27/09/2021 18:31

POR KETRYN CARVALHO

As leis existem, mas nem sempre apresentam efetividade de forma pratica, sobretudo quando falamos em sua aplicação em casos de LGBTfobia ou até mesmo no mercado de trabalho. LGBTs ainda alegam discriminação em ambientes laborativos.

O Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ realiza um webinar sobre o compromisso de promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas LGBTI+. Será na sexta-feira, dia 8 de outubro, às 12h, em seu canal do YouTube. Para assistir, acesse aqui: https://youtu.be/aPiVaWAa5jU.

Acredito que investir no diálogo e no apoio a organizações formadoras é fundamental para promover os direitos LGBTI+, mas as empresas podem também agir internamente no desenvolvimento de profissionais do segmento. Tenho muito orgulho de liderar uma empresa inclusiva, que respeita e valoriza os indivíduos e conta com a diversidade em seu DNA”, diz Dimitrius Oliveira acumula mais de 20 anos de experiência.

O compromisso pede que as empresas invistam na capacitação e qualificação profissional diretamente ou com organizações parceiras.

Fonte: Observatório G

Link: encurtador.com.br/xyzLN

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Dando sequência à série de lives que vem realizando desde o fim de 2020, tendo seus educadores e educadoras de pares (EPs) como protagonistas, no dia 23 de fevereiro próximo, às 19 horas, o ImPrEP debaterá o tema PrEP e HSH (gays/outros homens que fazem sexo com homens). O encontro se dará pela página do projeto no Facebook (@imprepbrasil), contando com a mediação dos coordenadores comunitários para as populações HSH e trans, Júlio Moreira e Alessandra Ramos, respectivamente.

Entre os temas a serem abordados, estão: breve sumário sobre a população HSH, números sobre prevalência de HIV e dificuldades na comunidade, como os EPs se prepararam para se comunicar com essa população, as diferentes estratégias de aproximação de acordo com classe social e região das cidades, o que os EPs consideram como impacto positivo de suas intervenções junto aos HSH.

Outros temas e datas previstos para 2021: Redução de danos e chemsex (sexo químico) (16/3), Autotestagem de HIV como estratégia no contexto da prevenção combinada (13/4), Criação de ambientes favoráveis (18/5) e Estratégia de educação de pares para populações periféricas (8/6).

Para assistir às lives já realizadas (“A estratégia da educação de pares”, “Ativismo na luta contra a Aids” e “PrEP e pessoas trans”), basta acessar o Canal ImPrEP em www.imprep.org


Texto de Comunicação ImPrEP

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Bandeira LGBT ao lado da bandeira da visibilidade transFoto: Cecilie Johnsen/Unsplash

55% da população LGBTQIA+ teve piora na saúde mental na pandemia, diz estudo

Pesquisa revela agravamentos na situação financeira e psicológica desse grupo diante da Covid-19

Lucas Rocha, da CNN, em São Paulo, 28/06/2021 às 07:00


Desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, a vida de milhares de pessoas passou a ser impactada diretamente por um vírus que, num primeiro momento, não faz distinção entre gênero, cor da pele ou condição social.

No entanto, a pandemia atinge as pessoas de maneiras diferentes. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os impactos são mais acentuados de acordo com marcadores sociais, que incluem raça, gênero, classe social, territórios, dinâmica social e econômica e a sexualidade.

Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT, um estudo revela um aumento de 16% na vulnerabilidade da população LGBTQIA+ no Brasil no último ano. Os dados, que mostram um agravamento da situação psicológica e financeira dessas pessoas, são de um trabalho realizado pelo coletivo #VoteLGBT, em parceria com a Box1824, especializada em pesquisa de mercado.

O levantamento atualiza uma pesquisa lançada em junho de 2020, que ouviu mais de 7 mil pessoas das classes B e C, nas cinco regiões do país, e trouxe três impactos principais para essa população durante os primeiros meses da pandemia, incluindo a piora da saúde mental, o afastamento da rede de apoio e a ausência de fonte de renda.

Saúde mental

O afastamento das redes de apoio, em especial devido às medidas de distanciamento social, refletiu em uma piora da saúde mental e no aumento das queixas dessa população de que faltam políticas públicas de apoio à comunidade. 

Mais da metade dos consultados (55,1%) respondeu considerar que estão em condições de saúde mental piores hoje em comparação com um ano atrás. Cerca de 55% foram diagnosticados com o risco de depressão no nível mais severo, índice quase 8% a mais que na pesquisa de 2020 (47%).

Segundo o estudo, 30% das pessoas já haviam recebido diagnóstico prévio de depressão e 47,5% para ansiedade. Os números representam um aumento de 2% para as duas condições clínicas em comparação com a pesquisa de 2020, que foi de 28% para depressão e de 45,3% para ansiedade.

Os relatos dos participantes ouvidos pela pesquisa incluem, entre os fatores de maior impacto para a saúde mental, a perda de renda e vulnerabilidade material, adoecimento e perda de parentes e amigos, ausência de convívio social, além de falta de espaço físico e de perspectivas.

Além do contexto estrutural e de agravamento da pandemia, dois fatores colaboram para a piora da saúde mental da população LGBTQIA+ segundo a pesquisa: a distância das relações mais próximas, devido ao isolamento, e a escassez na ajuda profissional.

Desemprego e insegurança alimentar

Segundo a pesquisa, o prolongamento da crise da Covid-19 ao longo de 2021 está relacionado ao agravamento da situação financeira das pessoas LGBTQIA+. 

A ausência de renda reflete em consequências diretas como a falta de acesso regular a alimentos em quantidade suficiente sem o comprometimento a itens essenciais. A situação, conhecida como insegurança alimentar, atinge 41,5% dessa população, chegando a 56,8% entre pessoas trans. 

O estudo identificou que 6 em cada 10 pessoas LGBTQIA+ tiveram diminuição ou ficaram sem renda por causa da pandemia. A mesma porcentagem (59,4%) está sem trabalho há um ano ou mais. A taxa de desemprego entre esse grupo é de 17,1%, subindo para 20,4% entre pessoas trans.

Como são estimados os cálculos

O resultado tem como base o Índice VLC (Vulnerabilidade LGBTQIA+ à Covid-19), criado para o estudo de 2020. O índice oferece indicadores quantitativos que envolvem o cruzamento de dados sobre acesso à saúde, ao trabalho, à renda e exposição ao risco de infecção pelo coronavírus. A metodologia utilizada é a mesma que caracteriza o índice de vulnerabilidade social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

O índice varia entre 0 e 1, quanto mais próximo de 1, maior a vulnerabilidade à doença do grupo analisado. Segundo o estudo, os resultados apontam que a totalidade da população LGBTQIA+ se encontra em um nível de vulnerabilidade grave e 16%, em média, mais elevado do que o ano passado, segundo as dimensões de renda e trabalho, exposição ao risco de contágio e saúde. 

O aumento da exposição ao risco também se deve ao aumento no número de casos e quantidade maior de pessoas que deixaram o isolamento social. Os números de 2020 já indicavam que a população se encontrava em um nível de vulnerabilidade entre alto e grave (especialmente entre pessoas trans, bissexuais e pretas, pardas ou indígenas).

Fonte: CNN

Link: encurtador.com.br/gqKPX

 

Dossiê 29 01

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) realiza amanhã - 29/01/2021 -  o lançamento do Dossiê "Assassinatos e Violência contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2020". O lançamento será online no site https://antrabrasil.org/

 

Natal cria lei que institui políticas de saúde para população LGBTI"

A sanção dessa lei é reflexo da luta da população LGBTI em Natal", celebrou a vereadora Brisa Bracchi (PT), autora da medida

Por Lucas Rocha 24 set 2021 - 17:23

Por iniciativa da Câmara dos Vereadores de Natal, a Prefeitura da capital do RN sancionou a Política Municipal de Saúde Integral de pessoas LGBTI na última terça-feira (21). No Brasil, essa é a primeira lei do gênero a vir do Legislativo, e não do Executivo.

Segundo o texto, sancionado pelo prefeito Álvaro Dias (PSDB), a política pública “tem como objetivo principal promover a saúde integral da população, combatendo a discriminação e o preconceito institucional e contribuindo para a redução das iniquidades e para a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equânime, no âmbito do Município do Natal”.

A qualificação de informações sobre dados em saúde da população LGBTI, o acesso ao protocolo transexualizador, e a redução de danos à saúde das LGBTI estão entre as metas da proposta. Estão previstas ações educativas em vários âmbitos.O projeto aprovado na Câmara é de autoria da vereadora Brisa Bracchi (PT), que construiu a proposta com mais de 40 especialistas, movimentos sociais e profissionais de saúde do município e do estado.

“A sanção dessa lei é reflexo da luta da população LGBTI em Natal e do que foi o processo da construção desse texto. Tudo foi feito junto aos movimentos sociais, pesquisadoras, especialistas e trabalhadores da saúde”, celebrou Bracchi.

“É uma iniciativa legislativa inédita em âmbito nacional, tendo em vista que as outras Políticas são decretos ou protocolos de secretarias, e também contém o que há de mais recente nos debates da luta e da saúde LGBTI”, completou.

Fonte: Revista Fórum

Foto: A vereadora Brisa Bracchi na tribuna na data da aprovação da lei na Câmara | Foto: Francisco de Assis/Câmara Municipal de Natal

Link de acesso à notícia: 

https://revistaforum.com.br/lgbt/natal-lei-politicas-saude-populacao-lgbti/#

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