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***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF: A chanceler alemã, Angela Merkel, que deixará o cargo após 16 anos. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
Alemanha elege primeiras deputadas trans, negra e com deficiência
LUCAS ALONSOter., 28 de setembro de 2021 6:32 PM·
BAURU, SP (FOLHAPRESS) - Pela primeira vez na história da Alemanha, duas mulheres transexuais conquistaram assentos no Bundestag, o Parlamento do país, na eleição do último domingo (26).
Tessa Ganserer, 44, e Nyke Slawik, 27, concorreram pelos Verdes, partido que ficou em terceiro lugar no pleito e garantiu 118 das 735 cadeiras para o próximo mandato. A legenda deve desempenhar um papel central na construção da coalizão para o novo governo.
O SPD de Olaf Scholz, de centro-esquerda, elegeu o maior número de deputados: 206; serão dez assentos a mais que os de sua principal concorrente, a União (CDU/CSU), de centro-direita, partido do candidato Armin Laschet e da primeira-ministra Angela Merkel. O nome do novo premiê depende das costuras feitas por cada legenda para formar uma coalizão que garanta maioria no Parlamento.
"É uma vitória histórica para os Verdes, mas também para o movimento emancipatório [das pessoas] trans e para a toda a comunidade queer", disse Ganserer à agência de notícias Reuters. Para ela, os resultados indicam que a sociedade alemã está se tornando mais aberta e tolerante.
Entre suas prioridades no Legislativo, ela elencou a permissão para que mães lésbicas adotem crianças e a desburocratização do procedimento para a mudança de gênero em documentos de identidade.
A própria parlamentar teve que concorrer à vaga no Bundestag usando seu nome de batismo porque se recusou a se submeter à lei que há 40 anos exige um atestado médico de saúde mental para que uma pessoa transgênero mude legalmente seu nome e sua identidade de gênero.
A exigência pode custar de centenas a milhares de dólares e tem um peso estigmatizante, já que, na prática, trata a transexualidade como doença --a Organização Mundial da Saúde (OMS) a retirou da lista de transtornos mentais em 2018.
Em maio, o Bundestag rejeitou dois projetos de lei propostos pelos Verdes e pelos liberais do FDP que permitiriam às pessoas trans a retificação de documentos de identidade sem a exigência do laudo médico.
Outra demanda importante para a comunidade LGBTQIA+, segundo Ganserer, é a busca por indenizações e um pedido oficial de desculpas do Estado alemão a pessoas trans que foram forçadas a se esterilizar ou a passar por cirurgias de redesignação de gênero --estima-se que mais de 100 mil alemães tenham sido esterilizados até 2011, quando a Justiça declarou o procedimento ilegal.
Slawik, outra trans recém-eleita, garantiu um assento no Parlamento por meio da lista dos Verdes no estado da Renânia do Norte-Vestfália. "Ainda não consigo acreditar", escreveu ela nas redes sociais
A deputada pretende fazer avançar no Legislativo alemão um plano de ação nacional contra a homofobia e a transfobia, além de leis de autodeterminação de gênero e antidiscriminação.
"Em uma época em que as pessoas ainda zombam de nós, quando algumas pessoas trans ainda enfrentam bullying ou perdem seus empregos [devido à sua identidade de gênero], isso é histórico", disse Slawik. "Pela primeira vez, vamos deixar de ser vítimas na sociedade e ficar em pé por conta própria."
Até 1969, ser homossexual era crime na Alemanha. Pessoas do mesmo sexo podem se casar legalmente no país desde 2017. As estatísticas mais recentes, no entanto, apontam aumento de 36% nos crimes de ódio contra a comunidade LGBTQIA+ em 2020.
No último domingo, a Alemanha também elegeu a primeira mulher negra para o Bundestag -no pleito de 2013, os senegaleses Karamba Diaby e Charles Huber foram os pioneiros entre os homens.
Awet Tesfaiesus, 47, é advogada especializada em direitos de migrantes e refugiados. Nasceu na Eritreia e migrou para a Alemanha com a família aos seis anos. Representando um distrito no estado de Hessen, na região central do país, conquistou sua vaga no Legislativo também entre os Verdes.
O que a levou a concorrer ao Bundestag, no entanto, foi um episódio trágico. Em fevereiro de 2020, um homem entrou em dois bares frequentados por imigrantes na cidade de Hanau e abriu fogo, matando nove pessoas. A investigação apontou que o assassino tinha motivações racistas.
"Aquilo me atingiu muito fortemente, foi um tapa na cara de todos nós", contou Tesfaiesus à emissora pública Hessenschau, acrescentando que o atentado quase a fez deixar o país com marido e filho.
"Quando criança, eu não imaginava que poderia haver advogados, médicos ou políticos negros", afirmou a parlamentar eleita. Agora, ela pretende fazer de seu mandato um instrumento de luta por igualdade de oportunidades para negros e imigrantes em um país cuja história carrega cicatrizes provocadas por crimes de ódio.
A Alemanha também terá no próximo mandato legislativo a primeira mulher com deficiência no Bundestag. O atual presidente do Parlamento, Wolfgang Schäuble, ex-ministro e principal negociador ocidental do tratado que pôs fim à Alemanha Oriental, ficou paraplégico após um ataque a tiros em 1990, mas é criticado por omissão em relação aos direitos das pessoas com deficiência.
Stephanie Aeffner, 45, promete tentar mudar esse cenário. A assistente social com formação médica foi eleita pelos Verdes representando o rico estado de Baden-Württemberg. Seu site de campanha elenca como prioridades do mandato políticas sociais voltadas para pessoas com deficiência e seus cuidadores, além do aumento do salário mínimo e de políticas ambientais.
No pleito do último domingo, cerca de 85 mil pessoas com deficiência foram autorizadas a votar pela primeira vez na Alemanha, segundo levantamento da rede Deutsche Welle. A permissão foi garantida pela Justiça após anos de disputas e pressão de ONGs e grupos de ativistas.
O entendimento era o de que pessoas com deficiências intelectuais ou físicas dependentes de cuidados de um tutor poderiam ter seus votos manipulados de alguma forma. Para os ativistas, um argumento capacitista, que se assemelha às razões apontadas há mais de um século para limitar o direito feminino ao voto.
"Impedir alguns de votar não é apenas injusto, é inconstitucional. Sem inclusão não há democracia", afirmou à DW o conselheiro do governo alemão sobre acessibilidade, Jürgen Dusel.
Ainda que não seja possível afirmar com precisão quem ocupará o cargo de premiê deixado por Angela Merkel, já se sabe quem deve ocupar a cadeira da primeira-ministra no Parlamento -literalment.
Quando Anna Kassautzki, também do SPD, nasceu, Merkel era deputada havia três anos. No último domingo, ela conquistou o assento no Bundestag correspondente ao distrito que sagrou a hoje primeira-ministra vencedora em todas as eleições desde 1990. Ela teve 24,3% dos votos, contra 20,4$ de Georg Günther, 33, da CDU.
Nascida em Heidelberg, em 1993, Kassautzki é líder do local do movimento Jovens Socialistas. Em suas redes sociais, ela descreve seu compromisso com a causa feminista e contra injustiças sociais. "Se quisermos fazer nosso país avançar, devemos pedir aos 10% mais ricos que paguem mais [impostos] em vez de cortejá-los", escreveu em seu site de campanha.
Líder da sigla de Merkel diz que Scholz tem prioridade A definição do sucessor da primeira-ministra depende das negociações dos principais partidos para formar uma coalizão que garanta maioria entre os 735 deputados no Bundestag.
Não há regra na Constituição sobre como governos são formados nem é dada preferência ao partido que tenha terminado o pleito com mais parlamentares eleitos: cabe às próprias siglas negociar seus acordos, e as diferentes conversas podem ser feitas simultaneamente.
Nesta terça (28), porém, líderes do CSU, partido da Baviera que compõe a União com a CDU, disseram que Olaf Scholz, do SPD, tem preferência para se tornar premiê.
"Scholz tem mais possibilidades de se tornar primeiro-ministro nesse momento, claramente", disse o dirigente da CSU Markus Söder, em entrevista coletiva. "Nenhum mandato para governar pode se legitimar moralmente com base nesse resultado eleitoral [da União]. O resultado de uma eleição não pode ser reinterpretado, deve ser aceito."
O líder da bancada da CSU, Alexander Dobrindt, também disse acreditar que os sociais-democratas estão "à frente dos partidos da União", apesar da pouca vantagem, para buscar discussões com os Verdes e os liberais da FDP em uma coalizão.
O candidato da União, Armin Laschet, por sua vez, afirma que continua disposto a negociar uma aliança para ser alçado ao posto de premiê.
Fonte:Yahoo Notícias
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Foto: Arquivo pessoal
'Estou muito feliz', diz cacique transexual sobre transição de gênero em aldeia de MT
A indígena afirma que se descobriu transexual aos 12 anos e que os demais indígenas nunca tiveram problemas em aceitar isso.
Por Helena Corezomaé, g1 MT 28/10/2021 15h09
A cacique da Aldeia Apido Paru, da terra indígena Tadarimana, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, Majur Traytowu, de 30 anos, começou o procedimento de transição de gênero e relata que o momento é de muita alegria.
"Estou muito feliz mesmo vendo o resultado, não somente eu, mas tem outras pessoas que estão curiosas de como será a minha mudança daqui para frente", conta.
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O senador Fabiano Contarato Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado
Parlamentares se solidarizam com o senador Fabiano Contarato, após exposição de post homofóbico contra ele
Por Lucas Mathias 30/09/21 15:53
RIO — Parlamentares saíram em defesa do senador Fabiano Contarato (Rede-AP) nas redes sociais e lhe prestaram solidariedade, depois que uma postagem em tom homofóbico do empresário Otávio Fakhoury foi exibida na sessão desta quarta-feira da CPI da Covid. Contarato, que é homossexual, pediu que a Polícia Legislativa do Senado apure se Fakhoury cometeu o crime de homofobia com a publicação. Antes, porém, o senador fez um discurso de desabafo, o que motivou as mensagens de “força” e “coragem” dos colegas. O termo “Contarato” é o mais comentado no Twitter, com mais de 12 mil menções.
Visivelmente emocionado em seu discurso, Contarato pediu respeito e condenou a atitude de Otávio Fakhoury. O senador também fez questão de citar seus dois filhos e seu esposo, ao dizer que tem “muito orgulho” de sua vida, cuidando de sua família. Em seguida, exigiu um pedido de desculpas “a toda população LGBTQIA+”.
A reação veio depois que, no Twitter, Fakhoury usou um erro de grafia de Contarato, que empregou a palavra "fragrancial" em vez de "flagrancial", para fazer um ataque homofóbico contra o senador.
Em seu perfil nas redes sociais, Fabiano Contarato voltou a se manifestar.
“Expus minha família e minha vida para que outras famílias LGBT não sofram o que sofremos. Fiz esse desabafo na CPI hoje diante do depoente que me agrediu. Homofobia é crime! Aprendi com meus pais a respeitar as pessoas. Orientação sexual não define caráter”, escreveu o senador.
Em solidariedade, senadores e deputados também se manifestaram pelas redes sociais. O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) classificou a fala de Contarato como “histórica”. Já o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), exaltou Contarato como um “profissional exemplar e um ser humano iluminado”, afirmando não haver justificativas para “tanto ódio e preconceito”.
Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o senador “expõe faceta desumana de Otávio Fakhouri através da exposições de posts homofóbicos dirigidos ao parlamentar”. A também deputada Erika Kokay (PT-DF) prestou solidariedade a Contarato e classificou como "covarde'' a atitude do empresário.
O deputado federal Bonh Gass (PT-RS) também ressaltou a coragem de Contarato, a quem mandou um “abraço fraterno”. Paulo Pimenta (PT-RS), também deputado federal, prestou solidariedade ao “ataque rasteiro sofrido” pelo senador.
Fonte: Jornal Extra
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Iotti, a ABGLT (Associação Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos), a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e a Associação Mães pela Diversidade pedem ao MP/MG que promova a ação penal contra o atleta por crime de homofobia, por conta das postagens de teor homofóbico feitas por Mauricio Souza no Instagram em que ele faz críticas à comunidade LGBTQIA+.
Fonte: Jornal Extra
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Contarato está com marido desde 2011 e é pai de dois filhos; fotos ganham web como apoio e senador agradece carinhoAbrir esta Fotogaleria
Após rebater ataques homofóbicos durante a CPI da Covid, fotos do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) com o marido e os filhos foram compartilhadas nas redes sociais como forma de demonstrar apoio. O parlamentar agradeceu o carinho.
"Muito emocionado, agradeço imensamente por todas as mensagens e todos os gestos de carinho, apoio e solidariedade após meu desabafo contra a homofobia que sofri. Orientação sexual não define caráter. Todos somos iguais perante a lei", disse Fabiano no Twitter, que mais cedo tinha explicado o objetivo de ter exposto sua família no discurso: "Expus minha família e minha vida para que outras famílias LGBT não sofram o que sofremos. Fiz esse desabafo na CPI hoje diante do depoente que me agrediu. Homofobia é crime! Aprendi com meus pais a respeitar as pessoas. Orientação sexual não define caráter".
Fabiano é casado desde dezembro de 2017 com Rodrigo Groberio, com quem conheceu em 2011. Nas redes sociais e em diferentes entrevistas, o senador capixaba destaca o lado carinhoso e paciente do amado.
"São 10 anos de história juntos! Nos inspiramos na 1ª carta aos Coríntios que diz que o amor é paciente, bondoso, não maltrata, não guarda rancor e tudo suporta. Nosso desejo é de que todos também possam encontrar esse amor puro e verdadeiro", escreveu no último dia dos namorados
Juntos, eles têm dois filhos: Gabriel e Mariana. E enfrentaram percalços para conseguirem concluir processos de adoção e formarem a família que tanto sonharam.
"Nem no melhor dos meus sonhos, eu pude supor que teria uma família tão preciosa e que me traria tanta realização e felicidade. A mim, aos meus dois pequenos Biel e Mariana e ao meu companheiro, a vida foi dura em nos negar o reconhecimento e ao nos impor sistemáticos percalços, juntos e também em nossas trajetórias pessoais, marcadas muitas vezes pelo signo da dor e da exclusão. O que era espontâneo e simples para outros, como uma certidão de casamento ou mesmo a adoção, era um conjunto de sucessivas batalhas e dificuldades pra nós. Mas a recompensa veio proporcional aos desafios. Os obstáculos da moral, das leis, da violência e da negação da nossa legitimidade como Família, assim, com “F” maiúsculo, nos fez mais unidos e fortes. Nosso amor não vislumbrou barreiras, não enxergou cor, classe social ou gênero: só se guiava pelo pelo desejo sincero de estarmos juntos, sermos e fazermos uns aos outros plenos e felizes", escreveu.
O depoimento na CPI da Covid
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que é homossexual, pediu nesta quinta-feira que a Polícia Legislativa do Senado apure se o empresário Otávio Fakhoury cometeu o crime de homofobia. No Twitter, Fakhoury usou um erro de grafia de Contarato, que empregou a palavra "fragrancial" em vez de "flagrancial", para fazer um ataque homofóbico contra o senador. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que conduz a sessão, determinou o envio do relato do senador para o Ministério Público Federal (MPF), que vai apurar a ocorrência de crime. A depender das conclusões do MPF, poderá ser aberto um processo na Justiça Federal.
O pedido do senador foi aprovado pela CPI que determinou o envio do relato do senador para o Ministério Público. No Twitter, Contarato havia comentado o depoimento do ex-secretário de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten, dizendo: "Fábio Wajngarten tem que sair preso da CPI Há estado fragrancial configurado! Cúmplice de Bolsonaro, ele mentiu e omitiu a verdade sobre a criminosa gestão que tem no Planalto o principal aliado do coronavírus!"
Antes mesmo da fala de Contarato, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse:
— Eu passarei a palavra ao nobre senador Contarato, que tem a minha solidariedade irrestrita, e espero que também tenha solidariedade, independentemente de cores partidárias aqui, não é?
Na CPI, Contarato disse que sempre foi tratado com respeito, carinho, admiração e deferência por ele, não sofrendo discriminação. Afirmou ainda que não é fácil para ele se expor e expor sua família, mas isso era necessário. Disse também ter orgulho de sua família e de seu esposo.
— Pegou um Twitter meu, com erro de grafia, e falou isto. O senhor não é adolescente. A sua família não é melhor que a minha — disse Contarato, acrescentando: — O que leva o senhor, que tem filho, qual a imagem, quanto pai, quanto esposo, vai passar para seus filhos? Isso é obedecer o princípio da legalidade. Porque o Supremo Tribunal Federal, o mesmo que o senhor defende extinguir, criminalizou a homofobia comparando-o ao racismo.
Disse ainda:
— O senhor pode ter todo o dinheiro do mundo. Tenho minha vida modesta com muito orgulho, cuidando da minha família, meu esposo, meus dois filhos. Eu quero que eles tenham a certeza de que lutei, continuo lutando para diminuir essa desigualdade no Brasil. Eu aprendi que orientação sexual não define caráter, cor da pela não define caráter, poder aquisitivo não define caráter.
O senador exigiu que o depoente fizesse um pedido público de desculpa não só a ele:
— O senhor deveria pedir desculpa a toda população LGBTQIA+.
E acrescentou:A mesma certidão de casamento que o senhor tem, eu também tenho — acrescentou o senador.
Fachoury pediu desculpas:
— Foi um comentário infeliz, em tom de brincadeira. Respeito a sua família como respeito a minha. Tenho amigos de todos os lados, de todas as orientações. Não tive a intenção de ofender. E se ofendi, e ofendi profundamente, peço desculpas. Não sou uma pessoa que discrimina nem raça, nem cor, nem orientação sexual. Não vejo problema nenhum em retratar, não insisto no erro. Umas das condições da pessoa cristão é reconhecer o erro e pedir perdão. E me retrato aqui diante de todos.
Fonte: Jornal Extra
link: encurtador.com.br/airWY
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