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Deputado federal do DF, professor Israel Batista revela que é gay: “Esse momento exige fala e posicionamento”
por Felipe Sousa
De família evangélica, o deputado federal Israel Batista (PV-DF), conhecido como professor Israel, falou publicamente, pela primeira vez, que é homossexual. De acordo com o deputado, ele decidiu assumir a sua orientação porque o Brasil passa por um momento em que neutralidade pode parecer conveniência.
“Não preciso ser mulher para defender os direitos das mulheres. Não preciso ser preto para defender uma pauta antirracista. Não preciso sofrer perseguição para exigir tolerância, respeito”, disse o parlamentar em entrevista ao Correio Braziliense. “E não precisaria nem ser gay para defender os direitos humanos, a comunidade LGBTQIA+, no país que mais mata gays na América”, continuou. Batista também aproveitou para revela que está namorando um funcionário do Senado.
Ele ainda falou sobre a importância do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ter assumido sua homossexualidade durante o programa Conversa com o Bial. Para o deputado, a atitude de políticos como ele e o governador de se assumirem publicamente devem ser consideradas como um “alerta“. “Essa não deveria ser, necessariamente, uma questão. A gente não deveria ter que falar sobre isso, mas viver isso. É no momento em que vocês me encontram no jantar, vocês me encontram com meu namorado. É isso que deveria acontecer. Mas esse momento exige fala, posicionamento, postura. […] Se dependesse da vontade daqueles que hoje nos governam, pessoas pretas, mulheres, gays teriam menos direitos do que antes. É por isso que é um alerta“, ressaltou.
O deputado contou que entendeu sua orientação sexual quando ainda estava casado com sua ex-esposa. Eles estavam juntos desde os 18 anos e a partir dos 24 anos passou a compreender mais. “Meu pai, minha mãe, meus irmãos vivenciaram esse processo foi muito importante para mim também. Esse acolhimento da minha mãe, com essa tese ‘Como Jesus faria?’, foi essencial. E, finalmente, minha relação com Deus. Tenho um diálogo constante com Deus, uma fé inabalável”, relembra.
Fonte: site Pheeno
link: encurtador.com.br/irswD
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Maddy Morphosis foi criticado por "estar tirando um espaço que deveria pertencer aos LGBTs"
A 14ª temporada de RuPaul´s Drag Race terá a drag “Maddy Morphosis”, que é um homem cisgênero e heterossexual, levando a muitas críticas da comunidade sobre ele estar ocupando um espaço que deveria ser destinados apenas aos LGBTs. As informações são do Pink News.
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https://gay.blog.br/drag/primeira-drag-hetero-cis-de-rupauls-drag-race-responde-criticas-sobre-nao-ser-lgbt/
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foto: Pixbay
Provas para juiz terão de cobrar conteúdos como sexismo e LGBT
Racismo, ações afirmativas e até a Agenda 2030 da ONU também deverão constar nos próximos concursos para magistratura
Paulo Moura - 11/10/2021 09h50 | atualizado em 11/10/2021 10h08
Temas como LGBTQIA+fobia, sexismo, racismo, ações afirmativas, intolerância religiosa, direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais agora terão que compor as exigências dos concursos de ingresso na carreira de juiz no Brasil. A determinação foi aprovada no fim de setembro durante a 93ª Sessão Virtual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A iniciativa, de relatoria do presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, também prevê a necessidade de que outras questões contemporâneas, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que integram a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), Direito digital e domínio dos impactos políticos e econômicos da atividade judicial constem nas provas para a magistratura.
No voto que fundamentou a alteração da norma anterior, que era de 2009, Fux afirmou que, após mais de uma década de vigência, as transformações sociais e tecnológicas ocorridas tornaram evidentes a necessidade de alteração.
– A interdisciplinaridade exigida dos magistrados na atuação jurisdicional é crescente, como se percebe com o advento do Código de Processo Civil (CDC) de 2015 – declarou.
Fux ainda apontou que compete a juízes e juízas proferirem decisões cientes do contexto e das consequências sociais e dos reflexos que tais decisões causarão, na seara criminal, na cível, na empresarial, na constitucional ou na administrativa.
– Conscientes de sua missão ética e gerindo processos efetivamente justos, os magistrados podem se transformar em instrumento de uma justiça socialmente equilibrada e equitativa, hábil a ampliar o bem-estar social sem descurar das garantias fundamentais individuais – completou Fux.
Fonte: Pleno News
Link: https://pleno.news/brasil/provas-para-juiz-terao-de-cobrar-conteudos-como-sexismo-e-lgbt.html
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Especialistas em saúde pública consultados pela CNN apontam os desafios para que se coloque em prática o atendimento integral e a promoção da saúde dessa população
No dia 1º de dezembro de 2011, foi instituída a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A medida tem como objetivo geral promover a saúde integral dessa população, eliminando a discriminação e o preconceito institucionais e contribuindo para a redução das desigualdades.
Hoje, dez anos após a instituição da política, especialistas em saúde pública consultados pela CNN apontam os desafios para que se coloque em prática o atendimento integral e a promoção da saúde dessa população.
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Exclusivo: “O Talibã está caçando e executando as pessoas LGBT”, denuncia ativista gay afegão
Em entrevista à Fórum, Artemis Akbari afirma que os membros do Talibã mentem à comunidade Internacional quando dizem que mudaram e que “respeitam os direitos humanos”
Por Marcelo Hailer 8 out 2021 - 10:30
Em agosto deste ano, após a saída do exército dos EUA do Afeganistão, o Talibã, em um prazo de quinze dias retomou o poder total no Afeganistão quando, no dia de 16 agosto ocupou o salão presidencial de Cabul, capital afegã.
Inspirados por uma interpretação radical da Sharia, o Talibã se move por uma ideologia teocrática que exclui mulheres da vida social e pune com a morte as pessoas LGBT.
Todavia, os olhares da imprensa, nacional e internacional, se focaram nos jornalistas estrangeiros que estavam no Afeganistão e com o futuro das mulheres, visto que o país voltaria a viver sob um regime teocrático e misógino.
Mas, nada foi dito sobre o futuro da comunidade LGBT sob o domínio de um governo Talibã.
Motivados pela ausência dessa questão, iniciamos uma pesquisa e, entre agosto e setembro fizemos contato com Artemis Akbari, afegão e gay que hoje vive na condição de refugiado na Turquia.
A história de Artemis pode ser contada na perspectiva fronteiriça e de fuga dos regimes islâmicos que, historicamente perseguem e punem com a morte as pessoas LGBT: nascido no Irã e fruto de uma família que fugiu do Afeganistão em 1986, por conta da primeira guerra promovida pelo Talibã, anos mais tarde, Artemis teve, também, que sair do território iraniano, pois, assim como no Afeganistão, a homossexualidade é um crime e um pecado nefando
Vivendo na Turquia, Artemis Akbari se juntou com outras pessoas LGBT do Afeganistão e do Irã e hoje fazem militância a partir da Radio Ranginkaman, ferramenta que utilizam para fazer contato com as pessoas LGBT afegãs e iranianas, bem como ajudá-las com dinheiro e a deixar os seus respectivos países.
Quando perguntamos sobre as declarações de líderes do Talibã sore terem mudado e que atualmente “respeitam os direitos humanos”, Artemis foi enfático e afirmou que eles estão mentindo. “Recentemente, um jurista do Talibã deu uma entrevista para um emissora alemã e nessa entrevista ele declarou que existem duas punições para os relacionamentos homossexuais: apedrejamento até a morte ou derrubar um muro em cima da pessoa”, declarou o ativista afegão.
Fórum – Gostaria que você falasse um pouco sobre você e o trabalho que está fazendoArtemis Akbari – Meu nome é Artemis Akbari, eu tenho 24 anos e sou um homem gay. Eu nasci no Irã, os meus pais, há 25 anos, fugiram do Afeganistão por causa da guerra com o Talibã e foram para o Irã, onde eu nasci.Nós éramos refugiados lá, mas a sociedade do Irã e do Afeganistão são as mesmas: ambas são religiosas, ambas são homofóbicas e ambas acreditam no Islã.
No Islã a homossexualidade é um pecado e a punição por lei é a morte.
EU passei por muitas violências por conta da minha orientação sexual, no Irã eles tentaram mudar a minha a orientação sexual, eles tentaram me curar até eu me decidir sair do Irã para viver uma vida livre de violência por causa da minha sexualidade.
Eu vim para a Turquia e aqui eu cadastrei como refugiado e vivo aqui há 4 anos. Na Turquia há muitas comunidades LGBT do Afeganistão e do Irã e eles também vivem como refugiados e eu olhei para eles e vi que tínhamos muitas coisas em comum. Eles também sofreram muita violência, abuso e assédio por causa da orientação sexual.
Diante disso pensei comigo e decidi fazer alguma coisa pela comunidade LGBT afegã e comecei a fazer o meu trabalho na rádio Andrew Cum que é voltada para afegãos e iranianos da comunidade LGBT.
Continue lendo a matéria em: https://revistaforum.com.br/noticias/taliba-executando-lgbt/
Fonte: Revista Fórum
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