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Um jovem de 24 anos denunciou nesta quinta-feira (2), em suas redes sociais, um caso de homofobia em um shopping da zona Sul de Natal. Ele registrou, através de seu celular, o momento em que um homem se aproximou dele e do seu namorado e "sugeriu" que eles se afastassem. No vídeo, é possível ver o homem, visivelmente incomodado, mandar o casal "sarrar em casa" e deixar o local. Em nota, o estabelecimento afirmou repudiar "qualquer forma de preconceito". O casal revelou estar abalado após o episódio.
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Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) em Amor à Vida (Foto: Divulgação/Globo)
Globoplay estreia série LGBTQIA+ “Orgulho Além da Tela” nesta segunda
Ao longo de três episódios, a produção aborda a evolução da pauta LGBTQIA+ na sociedade
PUBLICADO EM 11/10/2021 23:13 POR MUKA OLIVEIRA
Nesta segunda-feira (11), a plataforma de streaming Globoplay lançou a série documental “Orgulho Além da Tela”, que faz um retrospecto sobre os personagens LGBTs que marcaram a história da dramaturgia da TV Globo desde o seu início. Ao longo de três episódios, a produção aborda a evolução da pauta na sociedade e como as tramas ficcionais podem ter impactado o comportamento da sociedade.
“O recorte foi feito em cima de personagens que tiveram mais espaço dentro das novelas e que foram importantes para criar um diálogo com a sociedade. A gente começa com o primeiro personagem, feito pelo Ary Fontoura em 1970, e, a partir daí, vamos destacando outros que fizeram essa história avançar”, conta a diretora geral Antonia Prado.
O documentário também traz depoimentos de grandes autores que passaram ou ainda fazem parte da história da emissora, e que abordaram a homossexualidade de seus personagens em diferentes épocas. “Ao todo, foram 50 pessoas entrevistadas entre elenco da Globo e personagens da vida real que falam sobre a construção desses personagens e o reflexo deles na sociedade. São simbólicos e discutiram de forma mais aprofundada questões que envolvem orientação sexual e identidade de gênero, gerando um debate na sociedade”, destacou o redator Lalo Homrich.
Além desses depoimentos, a série documental também colocará telespectadores e fãs de novelas que tiveram suas vidas afetadas por personagens LGBTQIA+. O projeto também relembrará cenas marcantes com personagens LGBTQIA+, como o inesquecível desfecho entre Félix (Mateus Solano) e seu pai (Antonio Fagundes) em “Amor à Vida”, de 2014.
“O documentário traz três camadas diferentes em todos os episódios. A primeira é quase uma enciclopédia desses personagens e como eles foram retratados, com cenas da época e um recorte cronológico. Na segunda, autores, diretores, atores e pessoas envolvidas com a obra falam do backstage das cenas, contando um pouco sobre o fazer televisão e curiosidades de cada novela. E a terceira camada são as pessoas LGBTQIA+ e seus familiares que mostram o impacto das novelas nas suas vidas, deixando claro como a arte se inspira na vida e como a vida pode ser impactada pela arte”, explicou a diretora geral Antonia.
Fonte: Observatório G
Link: encurtador.com.br/fmLM4
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Lourival de Carvalho é doutorando pela Universidade de Brasília (UnB) e contou a história de Jade, que vive na comunidade Surubiu-Açu, no interior do Pará, através da câmera fotográfica
Um estudante da Universidade de Brasília (UnB) ganhou um prêmio por um ensaio fotográfico que registrou o cotidiano de uma travesti quilombola, que vive na comunidade Surubiu-Açu, no interior do Pará. Lourival de Carvalho, que faz Doutorado em Direito, Estado e Constituição, decidiu contar a história de Jade através da câmera. As informações são do G1.
De acordo com o doutorando, o interesse pelo tema surgiu ainda na graduação, em 2012, quando ele fez uma pesquisa sobre direito à educação superior na experiência de pessoas trans. “A ideia era saber o motivo da falta de acesso à educação para elas, e o porquê as que tiveram acesso não conseguiram ingressar no mercado de trabalho”, disse Lourival ao G1.
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foto: reprodução/ TV Globo
Vereadores de Goiânia são investigados por homofobia após falas em sessão na Câmara
por Felipe Sousa
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar quatro vereadores por homofobia, em Goiânia. Segundo a investigação, eles são suspeitos de falarem frases preconceituosas na Câmara Municipal durante uma discussão sobre propaganda de rede de fast-food que celebrava o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, em junho deste ano.
De acordo com a investigação, os vereadores fizeram os comentários, no dia 29 de junho, no plenário. Na lista dos investigados, estão Cabo Senna (Patriota), Sargento Novandir (Republicanos), Gabriela Rodart (DC) e Thialu Guiotti (Avante). Este último, por exemplo, afirmou que “ninguém nasce homossexual” e que ativistas LGTBQIA+ querem “instaurar uma ditadura da opinião e da expressão”. “Normal é homem com mulher. Mulher com homem”, disse o parlamentar em vídeo compartilhado nas redes sociais. O inquérito foi instaurado na quarta-feira (06/10) pelo Grupo Especializado no Atendimento à Vítima de Crimes Raciais e de Intolerância (Geacri). O delegado Joaquim Filho confirmou que os comentários foram feitos após uma discussão sobre uma campanha publicitária.
Conforme o investigador, nenhum dos suspeitos foi ouvido até o momento. Eles são investigados pelo crime de homofobia, que se enquadra no artigo 20, da Lei 7.716, que cita a “discriminação em razão da orientação sexual ou identidade de gênero”. ”Estamos no começo das investigações. O próximo passo é a Polícia Civil ouvir pessoas e juntar as provas. Se eles forem condenados, podem cumprir pena de 2 a 5 anos de prisão, porque teve o agravamento de os comentários terem sido publicados no canal da câmara”, disse.
Ao G1, a vereadora Gabriela Rodart (DC) afirmou que “é uma honra ser processada por defender o direito natural e a doutrina da Igreja Católica, ainda sob protestos daqueles que negam a verdade”. Thialu Guiotti (Avante) disse que “não existe ofensa a ninguém”. Já o vereador Cabo Senna afirmou que não vai se pronunciar até ser intimado, e o Sargento Novandir não se manifestou.
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Núcleo Vagal se reúne em São Paulo para cinco apresentações gratuitas do espetáculo "Broderagem" nos teatros Alfredo Mesquita e Cacilda Becker
Criado durante a pandemia, o espetáculo “Broderagem” é sobre o amor e a criação de possibilidades, a partir de questionamentos sobre raça e sexualidade que atravessam a vida dos intérpretes. A obra, que entra em temporada a partir desta sexta-feira (10) e sábado (11), no Teatro Alfredo Mesquita (SP), sugere outro olhar para as questões da masculinidade, ao celebrar o afeto entre os homens.
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https://gay.blog.br/cultura/espetaculo-broderagem-traz-situacoes-de-tensao-e-tesao-em-cena/
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