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/(foto: Reprodução)

Entidades lançam pesquisa inédita para mapear perfil sociodemográfico de Lésbicas no Brasil

Pesquisa inédita, realizada em parceria entre coletivos lésbicos feministas, contribui para o desenvolvimento de ações e políticas públicas para essa população no país

24 de setembro de 2021, 19:02 h Atualizado em 29 de setembro de 2021, 16:21

247 - A Liga Brasileira de Lésbicas e a Associação Lésbica Feminista de Brasília Coturno de Vênus, com apoio de diversas entidades brasileiras, lançaram no último dia 29 de agosto, Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, a pesquisa LesboCenso Nacional -  um mapeamento que tem como objetivo coletar informações e subsidiar a formulação de políticas públicas específicas para este setor.

O formulário foi construído seguindo o modelo de outro mapeamento realizado no Distrito Federal em 2018/2019 com a mesma população. O estudo nacional é dividido em duas etapas.

A iniciativa busca alterar o cenário da absoluta falta de dados oficiais sobre esta população, para subsidiar a luta por políticas públicas específicas nas diferentes áreas de políticas públicas e sociais, como a saúde, a educação, a cultura e a segurança, por exemplo.

O formulário com as questões está disponível desde o dia 29/08/21 no site http://www.lesbocenso.com.br  e é aberto para a resposta de todas as lésbicas e sapatão, maiores de 18 anos, residentes no Brasil. As interessadas em contribuir com a pesquisa podem fazê-lo até o final do mês de março de 2022.

O Lançamento oficial do I° LesboCenso Nacional foi transmitido pelo YouTube do LesboCenso: 

 

Fonte: Brasil 247

Link: https://www.brasil247.com/brasil/entidades-lancam-pesquisa-inedita-para-mapear-perfil-sociodemografico-de-lesbicas-no-brasil

 

 

“Não era só na presença da polícia que ia descer? Vai pedir desculpas pro meu filho, sim”: disse a rapper em stories

A ex-participante de A Fazenda 13, Fernanda Medrado ficou revoltada após um vizinho xingar seu filho de “viado” e “mariquinha”. A indignação foi tanta que a rapper chamou a polícia para que o vizinho pedisse desculpas. Em seus stories, ela escreveu: “Não era só na presença da polícia que ia descer? Vai pedir desculpas pro meu filho, sim”.

Leia mais em

https://portalpopline.com.br/medrado-policia-vizinho-xingar-filho-mariquinha/?fbclid=IwAR07eVnRhRc7e4-yrHbwuLQU0hWgKA1Z2wo8mzlefLK_Nr6uXVKadLMQdnA

 

Brasileiro fala sobre ser LGBT no trabalho, mas vê desvantagem

Apesar de porcentual de brasileiros que saem do armário estar acima da média global, apenas 11% acham que isso é positivo, enquanto 29% acreditam que pode prejudicar carreira, diz pesquisa

Marina Dayrell  16 out 2021 05h14

A pesquisa Por que o primeiro ano importa para os funcionários LGBT+, realizada pela consultoria Boston Consulting Group, apontou que apenas 11% dos brasileiros LGBT+ acreditam que revelar a própria orientação sexual no trabalho é algo positivo, enquanto 29% acham que isso pode prejudicar suas carreiras. A média global foi de 23% enxergando a questão como positiva e 24% como negativa. Os números mostram, segundo o BCG, que, apesar de falarem mais abertamente sobre sua sexualidade do que outros países, o Brasil ainda encara ser LGBT como uma desvantagem.

No ranking de quem considera sair do armário algo positivo, Austrália e Estados encabeçam a lista dos 18 Países, com 50% e 43%, respectivamente. O Brasil ocupa a 16ª posição. Já no ranking que mede os Países em que os LGBT+ consideram revelar sua sexualidade no trabalho uma desvantagem, o Brasil fica em sexto lugar, atrás apenas de México, França, Bélgica, Espanha e China.

"No Brasil, na verdade, a porcentagem dos funcionários que identificam sua orientação sexual no trabalho está acima da média. Quem fala para amigos é 99% no País, enquanto o global é 92%. Para a família, no Brasil é 90% e global é 82%. Ou seja, o brasileiro admite a sexualidade numa taxa mais alta do que os demais países, mas acham que a experiência ao fazer isso não é tão positiva. O que deixa bastante espaço para melhorar nessa dimensão nas empresas", explica Juliana Abreu, diretora-executiva e sócia do BCG no Brasil.

Segundo Juliana, uma informação que apareceu no relatório e que pode ajudar a explicar tais números é a de que, no País, 77% dos LGBT+ disseram já ter sofrido discriminação, versus 58% na média global. "Por mais que eles se identifiquem mais, não é uma experiência muito positiva quando comparada com a dos outros países", diz.

A pesquisa também mostrou que o primeiro ano de um funcionário LGBT+ na empresa é fundamental para ele decidir se irá revelar sua orientação sexual ou não. 70% dos entrevistados falaram sobre sua sexualidade no processo seletivo ou nos primeiros 12 meses de trabalho, 10% revelaram após o primeiro ano. Os 20% restantes continuaram sem falar sobre o assunto.

"A grande mensagem que emerge deste estudo é como o começo de jornada é importante para que os funcionários estejam confortáveis para fazer a contribuição completa que eles têm para fazer nas empresas. Com isso, é possível identificar ações concretas que empresas podem fazer para que o primeiro ano e a jornada do funcionário na empresa seja positiva", conta Juliana.

O levantamento foi realizado entre junho e dezembro de 2020, com cerca de 8.800 pessoas em 18 países.

Como as empresas podem incluir profissionais LGBT+?

Juliana, que também é responsável pelas ações de diversidade e inclusão do BCG, explica que, para incluir profissionais LGBT+ nas organizações, é preciso de quatro pilares: políticas de recursos humanos, recrutamento e seleção direcionados, integração e sensibilização. Entenda:

Políticas de RH: É preciso ter uma infraestrutura que dê apoio às iniciativas de diversidade e inclusão e que sejam comunicadas de forma direta para os funcionários. "É o básico que precisa ser feito e que, infelizmente, nem toda empresa faz, como benefícios para casais do mesmo sexo para questões de saúde e banheiros sem discriminação", explica.

Recrutamento: Como você recruta as pessoas? Como traz as pessoas para a sua força de trabalho? "No BCG, nós fazemos esforços específicos para atrair pessoas LGBT+, por exemplo. Pensamos em como esse processo acontece, como as pessoas vão se sentir mais confortáveis, como vamos transmitir que a inclusão é algo valorizado pela empresa", diz.

Integração: É preciso pensar em como conectar as pessoas para que os grupos minorizados não fiquem segregados. "Como você conecta as pessoas em grupos de afinidade, como você dá visibilidade para que as pessoas interessadas procurem outras pessoas, procurem mentores e se encontrem rápido na empresa", aconselha.

Sensibilização: Esse ponto diz respeito à importância de engajar os demais funcionários na causa da diversidade e inclusão e comunicar o que a organização espera deles. "Enquanto os outros pontos têm maior foco no primeiro ano, esse processo é mais contínuo. É preciso sensibilizar sobre a diversidade, que os líderes comuniquem sobre o assunto, que o tema esteja no dia a dia dos funcionários, que eles vivam aquilo. Isso tudo ajuda o profissional a se sentir confortável para levar o seu 'eu' para o trabalho, e sabemos que isso tem impacto no engajamento e produtividade", explica.

Fonte: Terra

Link: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/carreira/brasileiro-fala-sobre-ser-lgbt-no-trabalho-mas-ve-desvantagem,5c7032686e2b1fd386c53c05590b6af6g4g2leog.html

 

 

Escrito pelo jornalista Jared Amarante, “Ariel – a travessia de um príncipe trans e quilombola” aborda o racismo, a transfobia e traz reflexões sobre pressão estética.

De maneira lúdica e criativa, o jornalista Jared Amarante conta a história de um menino transexual, gordo e preto que, mergulhado em seu mundo, é levado a percorrer sua ancestralidade no “Quilombocéu”. A nova obra do jovem escritor, intitulada “Ariel – a travessia de um príncipe trans e quilombola”, é um livro voltado ao público infantil e adulto, que retrata conflitos internos que atravessam a identidade do personagem.

Leia mais em

https://gay.blog.br/cultura/literatura/livro-infantojuvenil-narra-a-historia-de-um-principe-trans-gordo-e-quilombola/

SPS leva ações de interiorização da política LGBT para cinco municípios do Ceará

15 DE OUTUBRO DE 2021 - 17:22

SPS

Desconhecimento e preconceito são alguns dos pontos geradores da LGBTfobia institucional. Com o objetivo de conscientizar as pessoas e combater esta prática, a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos do Ceará (SPS) leva o projeto Assistência Social de Todes ao interior do Estado. A iniciativa faz parte da campanha Ceará de Todes e segue levando informações sobre políticas públicas voltadas para a população LGBT. Uma nova rota teve início na última quarta-feira (13) e segue por cinco municípios cearenses até o próximo dia 22.

O projeto, que já percorreu diversas cidades desde 2019, agora chega a Morada Nova, Russas, Mulungu, Palmácia e Baturité. “Certa de que o conhecimento é um dos principais instrumentos na luta contra a discriminação, a campanha deseja incentivar o aprimoramento do serviço público para a população LGBT e a promoção dos direitos humanos, da arte e da cultura do LGBT cearense”, destaca o coordenador especial de Políticas Públicas para LGBT da SPS, Narciso Júnior.

Durante as visitas são realizadas reuniões com as prefeituras municipais para dialogar sobre ações que garantam o respeito à Cidadania e aos Direitos Humanos e o enfrentamento à LGBTfobia institucional. Para isso, a campanha promove pactuações de capacitação sobre Educação em Direitos Humanos de LGBT+ na Redes Socioassistenciais dos municípios visitados.

Além disso, ampliar e estreitar o diálogo com os movimentos sociais no interior é um objetivo da campanha Ceará de Todes, fortalecendo o protagonismo da militância nos municípios para a construção de políticas públicas, levando informações sobre direitos e marcos legais, além dos avanços das Políticas Públicas para LGBT no Ceará.

“Os municípios dessa rota foram escolhidos com base no índice de LGBTfobia, que são mais altos. Trabalhamos por região e precisamos usar espaços que já tenham diálogo com o movimento e buscar aprimorar esse diálogo”, explica a orientadora da Célula de Programa e Projetos da Coordenadoria LGBT da SPS, Samilla Aires. “No Cariri há instituições que são parceiras e, a partir delas, chegamos a outras. Dessa forma vamos conseguindo algumas aberturas”, finaliza.

Rota

As ações tiveram início na quarta-feira (13) e quinta-feira (14), em Morada Nova. Na quinta-feira (14) e sexta-feira (15), a campanha chegou a Russas. Nas próximas segunda-feira (18) e terça-feira (19), as atividades serão realizadas no município de Mulungu. Na terça-feira (19) e na quarta-feira (20), o projeto acontece em Palmácia. A rota será finalizada no município de Baturité, onde as ações acontecem na quinta-feira (21) e na sexta-feira (22).

Sobre o Projeto

Iniciado em 2019, o projeto Assistência Social de Todes visa a capacitação de servidores públicos na perspectiva da prevenção e do enfrentamento a LGBTfobia nos equipamentos da Rede Socioassistencial; da garantia de acesso a direitos básicos, programas habitacionais e serviços ofertados nos equipamentos de cada cidade. Nos últimos dois anos, foram realizadas ações nos municípios de Fortaleza, Tamboril, Maracanaú, Juazeiro do Norte, Quixeramobim, Jardins, Guaramiranga, Limoeiro do Norte, Jaguaruana, São Luís do Curu e Iguatu. A proposta é garantir que, até dezembro de 2022, 2.500 pessoas tenham sido capacitadas através do projeto.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Link: https://www.ceara.gov.br/2021/10/15/sps-leva-acoes-de-interiorizacao-da-politica-lgbt-para-cinco-municipios-do-ceara/

 

 

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