Resistência Arco-Íris | Dandarah-RISE

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Notícias

 

Mesmo episódio ocorreu com a Seleção Brasileira. Na ocasião, o processo foi arquivado e nenhum jogador precisou usar a numeração

O Flamengo terá que explicar na Justiça por que nenhum de seus jogadores inscritos para a Copa São Paulo de Futebol Júnior usam a camisa 24. O questionamento foi protocolado no TJ do Rio de Janeiro pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, presidido por Cláudio Nascimento.

Para Copinha, o Flamengo relacionou 30 jogadores, mas nenhum deles foi registrado com a numeração. Conforme a informação publicada pelo 'O Globo', o número 12 também foi 'pulado' pelo rubro-negro carioca, no entanto, o clube entende que essa camisa representa a torcida e, por isso, não pode ser utilizada por jogadores.

A petição que 'O Globo' teve acesso relaciona o caso a uma 'clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica'.

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https://www.terra.com.br/esportes/flamengo/grupo-lgbt-questiona-fla-por-nao-usar-a-camisa-24-na-copinha,2bd100faeb6c57b87836ffcfaf81e6bf2wy8yvgv.html

Julianna Margulies (Foto: Reprodução)

Julianna Margulies fala sobre personagem homossexual e relata insegurança

A atriz pediu desculpas e disse que já havia feito outra personagem LGBT

PUBLICADO EM 14/10/2021 18:22 POR RAFAEL CARVALHO

A atriz Julianna Mergaulies vive Laura na série The Mornig Show, do Apple TV+. No enredo, a personagem é lésbica, diferente da orientação sexual da famosa. Em conversa ao podcast Just for Variety, ela comentou justamente sobre isso. Na visão dela, as mulheres gays não demonstraram incômodo com o seu trabalho no projeto.

Eles me pediram para fazer isso. E já interpretei uma personagem gay antes, e quem pode dizer que não tive minhas próprias experiências gays? É como se estivéssemos fazendo suposições, então. Eu senti que eles estavam indo com o que eles achavam ser a melhor escolha para eles”, disse ela.

Na sequência, a famosa disse que não se incomodaria se fosse ao contrário; “Mas eu sei que houve um certo receio em relação às atrizes lésbicas ficarem com raiva. E eu posso te dizer, eu nunca ficaria com raiva se uma lésbica interpretasse uma mulher hétero“, pontuou.

Ao concluir, Julianna pediu desculpas se caso alguém tenha se ofendido com a proposta e ionterpretação. “E eu não acho que haja ressentimento, eu não vi discriminação contra lésbicas para interpretar mulheres gays. Então, não sei se é a mesma coisa. Mas talvez, talvez seja, e se for assim, peço desculpas”, afirmou.

 

crédito: Instagram @patriciaabravanel/ Reprodução

Emissora de Silvio Santos foi processada pelo estado de São Paulo após falas homofóbicas de Patrícia Abravanel e precisou assinar termo de ajustamento de conduta

Os 40 segundos da campanha contra LGBTfobia veiculada nos intervalos comerciais do SBT desde o início de janeiro chamaram a atenção dos telespectadores do canal pelo tom diferente do já adotado pela emissora quando o assunto é homossexualidade. “Há 15 anos o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo”, diz a herdeira do canal de TV na abertura do vídeo institucional.

A apresentadora é seguida por um elenco que explica como o preconceito desemboca em números alarmantes de violência contra pessoas homoafetivas e a propaganda termina chamando o público a reconhecer a própria responsabilidade. Entretanto, o que não é dito é que a iniciativa institucional faz parte de um acordo do SBT com a Justiça do estado de São Paulo.

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https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2022/01/4977088-propaganda-afirmativa-pro-lgbt-do-sbt-e-resultado-de-acao-judicial.html

Ana Carolina Apocalypse (Foto: Caroline Lima/Marie Claire

As dificuldades da transição de gênero na terceira idade

Para que a transição seja feita de forma segura e saudável, é preciso sempre buscar ajuda médica e psicológica, com o intuito de que a pessoa se sinta acolhida

PUBLICADO EM 13/10/2021 22:06 POR BIANCA ALEIXO

 

Quando ouvimos falar sobre transição de gênero, é normal pensarmos em pessoas mais jovens, afinal, raramente vemos ou temos conhecimento a respeito de pessoas mais velhas que passam pelo procedimento de transição. Se passar por esse processo sendo jovem já exige muita coragem para enfrentar as dificuldades e olhares maldosos de indivíduos preconceituosos e sem o mínimo de interesse para aprender mais sobre o assunto. Imagine então para alguém que viveu uma vida inteira fingindo ser algo que não era, por medo do que a sociedade teria a dizer, até que finalmente se sente confiante e confiável o suficiente para lutar contra todos os tabus que envolvem o assunto.

A transição de gênero para pessoas da terceira idade é algo extremamente delicado, não somente devido aos preconceitos, mas também por questões de saúde. Muitas vezes, por não terem apoio nenhum de amigos e principalmente familiares, idosos que passaram suas vidas escondendo quem realmente eram e depois de tantos anos decidiram viver da forma como são, se veem obrigados a utilizar métodos que não possuem segurança alguma para iniciar a tão esperada mudança.

Ao se sentirem sozinhos nesse momento, acabam pensando que não encontrarão ninguém que esteja disposto a orientá-los, e por assim ser, não buscam ajuda profissional. Esse fator pode fazer com que essas pessoas tenham complicações de saúde enormes, principalmente quando começam o processo de utilização de hormônios por conta própria, o que pode gerar algum tipo de câncer. Para que a transição seja feita de forma segura e saudável, é preciso sempre buscar ajuda médica e psicológica, com o intuito de que essas pessoas se sintam acolhidas e passem a saber lidar não somente com os questionamentos que muitas vezes surgem em suas mentes, mas também com toda a pressão que poderá vir acompanhada.

Para pessoas que passaram pela redesignação sexual na meia ou terceira idade, é preciso ter muita força e também paciência, afinal, o corpo já passou completamente pelo processo de hormonização natural do gênero com o qual nasceu, e teve todas as características e formação física finalizada. Isso faz com que muitas vezes elas se questionem a respeito do fato de se valeria a pena realizar o procedimento, além do fato de saberem que, por terem passado tanto tempo vivendo uma mentira, será muito mais difícil para que as demais pessoas aceitem a situação.

Mas isso não deveria e não deve ser um fator impedidor para que comecem a lutar pela vida que por muitas vezes lhe foram negada, é preciso abrir o peito e enfrentar as dificuldades e preconceitos, sabendo que apesar de tudo, elas serão exatamente quem sempre foram dentro de si mesmas. É importante que se sintam representadas por aqueles que já passaram por essa batalha e mostraram que elas são mais do que capazes de viver da forma que realmente merecem.

Pessoas que passaram pela transição entre a meia e terceira idade

Caitlyn Marie Jenner

Antes de sua transição de gênero, a modelo, atriz e ex-atleta Caitlyn Jenner, de 71 anos, conquistou a medalha de ouro no decatlo masculino durante os jogos olímpicos de verão realizados no ano de 1976. Caitlyn foi casada três vezes, com Chrystie Crownover, a atriz e compositora Linda Thompson e a famosa empreendedora e produtora americana Kris Kardashian. No ano de 2017, Jenner se submeteu a uma cirurgia de redesignação sexual, dois anos após anunciar publicamente sua transição de gênero.

Ana Carolina Apocalypse

A motorista brasileira Ana Carolina Apocalypse se tornou conhecida popularmente após ter realizado uma publicação se dizendo orgulhosa por sua transição. Mãe de dois filhos, Ana anteriormente era conhecida como José, até que no ano de 2017 decidiu iniciar o processo de redesignização sexual.Hoje em dia ela se tornou um grande exemplo de luta e representatividade para a comunidade LGBTQIA+.

Fonte: Observatório G

Link: https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/cultura/as-dificuldades-da-transicao-de-genero-na-terceira-idade

 

foto Rodolfo Clix/Pexels

As discussões acerca da religião e a relação com a comunidade LGBTQIA+ é ampla e polêmica. Enquanto alguns grupos discutem a importância da diversidade dentro de templos e igrejas, como a Rede Nacional de Católicos LGBT, outros líderes religiosos constantemente condenam relações homoafetivas ou promovem a “cura gay”, afirmando que, segundo a Bíblia, este comportamento não é moralmente correto.

De acordo com uma pesquisa Datafolha, mais da metade dos brasileiros são adeptos de religiões cristãs, sendo que 50% da população é católica, 31% é evangélica, 10% não tem religião, 3% é espírita e 2% segue religiões de matrizes africanas, como o candomblé e a umbanda. Entre os dogmas citados, os seguidores que mais realizam ataques aos LGBTQIA+ são justamente os que integram o cristianismo.

Sérgio Ribeiro Santos, mestre e doutor em Teologia e História, explica que o cristianismo como religião não é algo uniforme, visto que existem várias manifestações e interpretações sobre ele.

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https://queer.ig.com.br/2022-01-14/religioes-que-acolhem-pessoas-lgbt.html

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