Resistência Arco-Íris | Dandarah-RISE

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foto: Getty Image

Travesti enterrada como homem cis, de bigode e paletó, causa revolta na comunidade LGBT

Segundo ativistas trans, a família não aceitava a orientação de Alana, e vestiu seu corpo com trajes masculinos, colocando até pelos faciais. Caso aconteceu em Aracaju (SE) e gerou indignação

Por Henrique Rodrigues 13 out 2021 - 18:54

A comunidade LGBT de Aracaju (SE), assim como do resto do Brasil, ficou indignada com o caso de uma travesti que foi enterrada, na capital sergipana, em trajes masculinos e até com um bigode. Segundo ativistas pelos direitos das pessoas trans, a família foi quem determinou que Alana fosse vestida daquela forma, já que não aceitava sua orientação sexual.

“Isso é um crime, não é porque é da família que tenha legitimidade de praticar a transfobia (sic)”, publicou indignada em seu perfil de Instagram a vereadora trans de Aracaju Linda Brasil (PSOL).

Quem também protestou contra o ocorrido foi Jéssica Taylor, dirigente da instituição Transunides, que realiza ações sociais junto à comunidade transexual da capital de Sergipe.

“Lana foi desrespeitada pela família, que colocou até um bigode nela e a enterrou de terno, indo contra a sua identidade de gênero. A família não aceitava a orientação sexual dela. Eu achei uma violência”, disse.

A ativista lembrou ainda que as dificuldades pelas quais o grupo social passa não se limitam, muitas vezes, à vida. “Só quem é trans sabe o que já passou até conseguir assumir a identidade. Nem na grande despedida, que é a morte, ela foi respeitada. Lana morreu de tristeza”, concluiu.

Fonte: Revista Forum

Link: encurtador.com.br/cjlv0

PUBLICADO EM 20/12/2021

POR KETRYN CARVALHO

O respaldo para o projeto absurdo ser apresentado foi comparar LGBTs com "bestialidade, necrofilia e outras práticas relacionadas"

Mais da metade dos países da África subsaariana – 28 de 49 – têm leis que proíbem ou reprimem a homossexualidade, eventualmente com pena de morte. O Senegal é um dos 69 países do mundo que ainda ratificam a homossexualidade como crime.

Em 2019, reportamos uma matéria que apontava que, no Senegal, a lei pune com penas de um a cinco anos de prisão os atos homossexuais. O código penal se refere a “atos impudicícios ou contra a natureza com um indivíduo do mesmo sexo”.

Desta vez, um projeto de lei no Senegal quer aumentar a pena de prisão para LGBTs+. Em vez de até cinco anos, o intento é estender para dez. As propostas do PL também podem colocam um alvo nas costas das pessoas intersexo. Os legisladores querem criminalizar a intersexualidade com até 10 anos de prisão, conforme o IGQueer explanou. Segundo a justificativa, nascer com características que fogem do binário masculino e feminino é “grosseiro demais”.

Além disso, quem falar, financiar ou promover direitos LGBTs pode pegar de três a cinco anos de prisão e uma multa de CFA 500.000 a cinco milhões.

Fonte: Observatório G

Link: https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/mundo/projeto-de-lei-no-senegal-quer-aumentar-pena-de-prisao-para-lgbt

Saúde do sexo lésbico e os tabus ao seu redor

Assim como qualquer outra pessoa, mulheres lésbicas também estão expostas a doenças sexuais e precisam tomar muito cuidado para que não tenham sua saúde afetada

PUBLICADO EM 08/10/2021 16:46 POR BIANCA ALEIXO

Muito se escuta falar a respeito dos cuidados que devem ser tomados durante uma relação sexual entre homem e mulher, e até mesmo na relação entre dois homens, porém, muitos acham que não existem perigos quando o assunto é o sexo lésbico.

A relação sexual lésbica é um assunto pouco abordado, tanto pela sociedade quanto pelos órgãos públicos de saúde, que possuem o dever de informar a população a respeito das prevenções e cuidados que são precisos na hora do sexo. Seja para pessoas hétero ou homossexuais, é preciso que o conhecimento seja transmitido a todos de maneiras iguais, esse fator faz com que os profissionais não estejam preparados para atender pacientes que fazem parte deste grupo do social. A falta de acesso a informações reais e de qualidade a respeito do tema, acaba gerando diversos problemas à saúde, não somente física, mas também psicológica, de mulheres que se relacionam com outras mulheres.

Acontece que, assim como qualquer outra pessoa, mulheres lésbicas também estão expostas a doenças sexuais e precisam tomar muito cuidado para que não tenham sua saúde afetada. Mas, como se prevenir e tomar as cautelas necessárias, sem informações e especialistas que possam orientar de forma correta a respeito do assunto?

Falta de ferramentas para proteção

De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 150 tipos de vírus HPV, sendo que cerca de 40 desses vírus podem causar infecções na região intima, podendo gerar cânceres de colo de útero, vulva e vagina. Uma pesquisa feita com 150 mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, produzida pela Public Health, mostra que cerca de 71 delas contraíram algum tipo de infecção sexualmente transmissíveis (IST), 45% delas foram contaminadas pelo vírus HPV.

Além do HPV, existem diversos outros problemas de saúde que podem ser transmitidos através do sexo, como herpes, sífilis, clamídia e gonorreia, essas infecções podem ser prevenidas com o uso de preservativos. No entanto, são poucas as ferramentas de proteção existentes para o sexo feminino, e os preservativos voltados para o uso de mulheres não protegem totalmente as mucosas femininas, abrindo uma brecha para que a saúde seja afetada.

Geralmente os preservativos são voltados aos homens, com o pensamento de que se eles se protegem, automaticamente seus parceiros e parceiras também estarão protegidos. Entretanto, tal pensamento deixa invisibilizado o fato de que existem outros tipos de relações, causando a ilusão de que nelas não exista nenhum tipo de risco, como é o caso da relação sexual entre mulheres, que acabam não tendo muitas opções para se proteger.

Suporte profissional

Ao falarmos do despreparo profissional, é importante lembrar que os estudos e ensinamentos a respeito da saúde sexual, em sua grande maioria, foram desde sempre voltados a heteronormatividade. Devido ao ensinamento focado nessa questão, muitos profissionais não sabem como agir ao terem que atender uma paciente lésbica e por assim ser, não conseguem dar a devida atenção a ela.

Muitas dessas mulheres deixam de ir ao médico por não se sentirem acolhidas e compreendidas, com isso passam a acreditar que estão melhores sem ir a uma consulta. Algumas até mesmo deixam de procurar um médico por medo de serem julgadas e sofrerem preconceito devido a sua orientação sexual.

Mudanças Necessárias

Há muitos fatores que podem prejudicar a saúde no sexo lésbico, por isso é preciso que algumas mudanças sejam feitas, para que as pessoas passem a ter consciência da importância em torno deste tema. Muitas dessas mudanças dependem dos órgãos públicos de saúde, como alterações na forma de ensinamento dada aos profissionais da área, para que possam ser aptos a atender a necessidade de todas e de todos, focando na saúde em si e não em um gênero específico.

O desenvolvimento de outras ferramentas para a proteção é de extrema importância, ao ter mais opções de prevenção é provável que a taxa de problemas de saúde relacionados à relação sexual, diminua. O acesso a informações de qualidade é indispensável para que as pessoas saibam o que fazer e a quem recorrer caso tenham alguma dificuldade em relação ao assunto.

Prevenção

Apesar de muitas vezes ir ao médico parecer algo assustador, é preciso manter uma rotina de cuidados e prevenções, sempre que possível realize exames para saber como está a sua saúde. O auto cuidado é o primeiro passo para conseguir manter uma vida saudável, por isso, não tenha medo, o acesso à saúde é um direito de todos, procure um médico com o qual se sinta confortável para fazer um acompanhamento.

Ao ter relações sexuais, busque sempre se proteger da melhor forma possível e tenha a certeza de que a pessoa com a qual está se relacionando também está protegida. Sexo saudável não depende apenas de uma das partes envolvidas, por isso é importante que ambas mantenham os cuidados necessários.

 

Uma revista alemã publicou um ensaio fotográfico onde o embaixador especial da causa LGBT no Parlamento Europeu, Riccardo Simonetti, está vestido como ‘virgem Maria trans’.A edição de dezembro da revista Siegessäule resolveu fazer um ensaio de Natal pró LGBTQ+ onde Simonetti se veste da Mãe de Jesus e pousa com um bebê nos braços.

leia mais em:

https://www.jmnoticia.com.br/embaixador-da-causa-lgbt-no-parlamento-europeu-causa-polemica-ao-fazer-ensaio-como-virgem-maria-trans/

Viaduto do Sumaré - Reprodução

Viaduto de São Paulo ganha as cores do arco-íris

De acordo com o G1, foram utilizados 432 litros de tinta e 540 tubos de spray para a pintura

PUBLICADO EM 09/10/2021 22:52 POR MUKA OLIVEIRA

Neste sábado (9), o Viaduto Sumaré, localizado na Zona Oeste de São Paulo, recebeu uma pintura com as cores do arco-íris, idealizado pelo artista Mena, que pintou os muros como se tivesse o mesmo efeito de um cristal contra a luz do sol.

“Ao colocar um cristal em direção ao sol, podemos observar a formação de um arco-íris a partir da Luz. […] Desejo que essa intervenção possa ser um portal de transformação, equilíbrio e harmonia para todos que ali passam”, escreveu o artista em sua publicação no Instagram.

De acordo com o G1, foram utilizados 432 litros de tinta e 540 tubos de spray para a pintura. O artista também revelou durante um vídeo nas suas redes sociais, que a arte é para acolher os seus irmãos que também moram na cidade.

“A rua pode ser vista como ‘fora’ de nós quando apenas passamos por ela. Cada vez que passo dias cuidando de um espaço na cidade, sinto que esse espaço me pertence, sinto também que é minha casa. Então me dedico arduamente e inteiramente para que minha casa fique mais bela e meus irmãos que nela habitam se sintam mais acolhidos”, falou Mena.

Fonte: Observatório G

Link: encurtador.com.br/INQY6

 

 

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