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Viaduto do Sumaré - Reprodução
Viaduto de São Paulo ganha as cores do arco-íris
De acordo com o G1, foram utilizados 432 litros de tinta e 540 tubos de spray para a pintura
PUBLICADO EM 09/10/2021 22:52 POR MUKA OLIVEIRA
Neste sábado (9), o Viaduto Sumaré, localizado na Zona Oeste de São Paulo, recebeu uma pintura com as cores do arco-íris, idealizado pelo artista Mena, que pintou os muros como se tivesse o mesmo efeito de um cristal contra a luz do sol.
“Ao colocar um cristal em direção ao sol, podemos observar a formação de um arco-íris a partir da Luz. […] Desejo que essa intervenção possa ser um portal de transformação, equilíbrio e harmonia para todos que ali passam”, escreveu o artista em sua publicação no Instagram.
De acordo com o G1, foram utilizados 432 litros de tinta e 540 tubos de spray para a pintura. O artista também revelou durante um vídeo nas suas redes sociais, que a arte é para acolher os seus irmãos que também moram na cidade.
“A rua pode ser vista como ‘fora’ de nós quando apenas passamos por ela. Cada vez que passo dias cuidando de um espaço na cidade, sinto que esse espaço me pertence, sinto também que é minha casa. Então me dedico arduamente e inteiramente para que minha casa fique mais bela e meus irmãos que nela habitam se sintam mais acolhidos”, falou Mena.
Fonte: Observatório G
Link: encurtador.com.br/INQY6
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Um jovem de 24 anos denunciou nesta quinta-feira (2), em suas redes sociais, um caso de homofobia em um shopping da zona Sul de Natal. Ele registrou, através de seu celular, o momento em que um homem se aproximou dele e do seu namorado e "sugeriu" que eles se afastassem. No vídeo, é possível ver o homem, visivelmente incomodado, mandar o casal "sarrar em casa" e deixar o local. Em nota, o estabelecimento afirmou repudiar "qualquer forma de preconceito". O casal revelou estar abalado após o episódio.
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http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/va-deo-casal-lgbt-registra-caso-de-homofobia-em-shopping-de-natal-roubaram-nossa-liberdade/526825
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Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) em Amor à Vida (Foto: Divulgação/Globo)
Globoplay estreia série LGBTQIA+ “Orgulho Além da Tela” nesta segunda
Ao longo de três episódios, a produção aborda a evolução da pauta LGBTQIA+ na sociedade
PUBLICADO EM 11/10/2021 23:13 POR MUKA OLIVEIRA
Nesta segunda-feira (11), a plataforma de streaming Globoplay lançou a série documental “Orgulho Além da Tela”, que faz um retrospecto sobre os personagens LGBTs que marcaram a história da dramaturgia da TV Globo desde o seu início. Ao longo de três episódios, a produção aborda a evolução da pauta na sociedade e como as tramas ficcionais podem ter impactado o comportamento da sociedade.
“O recorte foi feito em cima de personagens que tiveram mais espaço dentro das novelas e que foram importantes para criar um diálogo com a sociedade. A gente começa com o primeiro personagem, feito pelo Ary Fontoura em 1970, e, a partir daí, vamos destacando outros que fizeram essa história avançar”, conta a diretora geral Antonia Prado.
O documentário também traz depoimentos de grandes autores que passaram ou ainda fazem parte da história da emissora, e que abordaram a homossexualidade de seus personagens em diferentes épocas. “Ao todo, foram 50 pessoas entrevistadas entre elenco da Globo e personagens da vida real que falam sobre a construção desses personagens e o reflexo deles na sociedade. São simbólicos e discutiram de forma mais aprofundada questões que envolvem orientação sexual e identidade de gênero, gerando um debate na sociedade”, destacou o redator Lalo Homrich.
Além desses depoimentos, a série documental também colocará telespectadores e fãs de novelas que tiveram suas vidas afetadas por personagens LGBTQIA+. O projeto também relembrará cenas marcantes com personagens LGBTQIA+, como o inesquecível desfecho entre Félix (Mateus Solano) e seu pai (Antonio Fagundes) em “Amor à Vida”, de 2014.
“O documentário traz três camadas diferentes em todos os episódios. A primeira é quase uma enciclopédia desses personagens e como eles foram retratados, com cenas da época e um recorte cronológico. Na segunda, autores, diretores, atores e pessoas envolvidas com a obra falam do backstage das cenas, contando um pouco sobre o fazer televisão e curiosidades de cada novela. E a terceira camada são as pessoas LGBTQIA+ e seus familiares que mostram o impacto das novelas nas suas vidas, deixando claro como a arte se inspira na vida e como a vida pode ser impactada pela arte”, explicou a diretora geral Antonia.
Fonte: Observatório G
Link: encurtador.com.br/fmLM4
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Lourival de Carvalho é doutorando pela Universidade de Brasília (UnB) e contou a história de Jade, que vive na comunidade Surubiu-Açu, no interior do Pará, através da câmera fotográfica
Um estudante da Universidade de Brasília (UnB) ganhou um prêmio por um ensaio fotográfico que registrou o cotidiano de uma travesti quilombola, que vive na comunidade Surubiu-Açu, no interior do Pará. Lourival de Carvalho, que faz Doutorado em Direito, Estado e Constituição, decidiu contar a história de Jade através da câmera. As informações são do G1.
De acordo com o doutorando, o interesse pelo tema surgiu ainda na graduação, em 2012, quando ele fez uma pesquisa sobre direito à educação superior na experiência de pessoas trans. “A ideia era saber o motivo da falta de acesso à educação para elas, e o porquê as que tiveram acesso não conseguiram ingressar no mercado de trabalho”, disse Lourival ao G1.
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foto: reprodução/ TV Globo
Vereadores de Goiânia são investigados por homofobia após falas em sessão na Câmara
por Felipe Sousa
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar quatro vereadores por homofobia, em Goiânia. Segundo a investigação, eles são suspeitos de falarem frases preconceituosas na Câmara Municipal durante uma discussão sobre propaganda de rede de fast-food que celebrava o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, em junho deste ano.
De acordo com a investigação, os vereadores fizeram os comentários, no dia 29 de junho, no plenário. Na lista dos investigados, estão Cabo Senna (Patriota), Sargento Novandir (Republicanos), Gabriela Rodart (DC) e Thialu Guiotti (Avante). Este último, por exemplo, afirmou que “ninguém nasce homossexual” e que ativistas LGTBQIA+ querem “instaurar uma ditadura da opinião e da expressão”. “Normal é homem com mulher. Mulher com homem”, disse o parlamentar em vídeo compartilhado nas redes sociais. O inquérito foi instaurado na quarta-feira (06/10) pelo Grupo Especializado no Atendimento à Vítima de Crimes Raciais e de Intolerância (Geacri). O delegado Joaquim Filho confirmou que os comentários foram feitos após uma discussão sobre uma campanha publicitária.
Conforme o investigador, nenhum dos suspeitos foi ouvido até o momento. Eles são investigados pelo crime de homofobia, que se enquadra no artigo 20, da Lei 7.716, que cita a “discriminação em razão da orientação sexual ou identidade de gênero”. ”Estamos no começo das investigações. O próximo passo é a Polícia Civil ouvir pessoas e juntar as provas. Se eles forem condenados, podem cumprir pena de 2 a 5 anos de prisão, porque teve o agravamento de os comentários terem sido publicados no canal da câmara”, disse.
Ao G1, a vereadora Gabriela Rodart (DC) afirmou que “é uma honra ser processada por defender o direito natural e a doutrina da Igreja Católica, ainda sob protestos daqueles que negam a verdade”. Thialu Guiotti (Avante) disse que “não existe ofensa a ninguém”. Já o vereador Cabo Senna afirmou que não vai se pronunciar até ser intimado, e o Sargento Novandir não se manifestou.
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