Resistência Arco-Íris | Dandarah-RISE

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Notícias

 

Imagem Ilustrativa (Foto: Reprodução)

Ansiossexuais; entenda melhor sobre o problema

O problema pode gerar novos conflitos e afastar o individuo do convívio social

PUBLICADO EM 13/10/2021 21:05 POR RAFAEL CARVALHO

Em uma sociedade cada vez mais ansiosa, o termo ansiossexual pode passar desapercebido na vida de muita gente. De acordo com o psicólogo e especialista no campo sexual, André Almeida, a situação pode atrapalhar as atividades sexuais de forma intensa.

“Essas pessoas desenvolvem sentimentos de ansiedade, luta e fuga antes da atividade sexual. Isso, geralmente, vem do medo da falha ou da repetição de alguma situação traumática.” Ainda segundo o profissional, o problema pode tirar o individuo de novas experiências, e gerar frustrações.

Além disso, outros problemas de saúde podem atingir a pessoa; “Podem aparecer casos de ejaculação precoce, disfunção erétil, vaginismo, anorgasmia, entre outras coisas”, declarou ao Repórter MT. Para o profissional, há cura para o problema, desde que a pessoa procure por um psicólogo e encare a situação.

Nos casos de raiz orgânica, indica-se a procura de um médico. Mas, geralmente, a raiz é psicológica, e nestes casos o indicado é procurar uma psicoterapia com foco em sexualidade”, diz ele, que entende o problema como um afastamento do convívio social.

Fonte: Observatório G

Link: https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/saude/ansiossexuais-entenda-melhor-sobre-o-problema

 

 

O ator ficou famoso por interpretar personagens gays como Blaine, em "Glee", e Andrew Cunanan, em "American Crime Story: Versace"

O ator Darren Criss (34), famoso por ser o personagem Blaine na série Glee, disse que a série que o levou ao estrelato acabou sendo uma “faca de dois gumes” em sua carreira, já que ele é um homem hétero interpretando um personagem gay. As informações são do Queerty.

Estando na série musical de 2010 a 2015, ele logo em seguida fez o American Crime Story: Versace, interpretando outro personagem gay: Andrew Cunanan, que lhe deu o Emmy de melhor ator.

No entanto, o reconhecimento também rendeu críticas, especialmente de um público mais jovem que atacou ele por fazer personagens gays sendo um homem hétero, o que lhe trouxe muitas “dores de cabeça”, segundo ele mesmo.

Leia mais em: https://gay.blog.br/gay/darren-criss-diz-que-interpretar-personagens-gays-lhe-deu-muitas-dores-de-cabeca/

 

Douglas Souza (Foto: Reprodução/ Instagram)

Douglas Souza, do vôlei, faz desabafo: “Héteros não se assumem. Temos que parar com a ideia de que gays precisam”

Em entrevista à ESPN, o atleta afirmou que não teve problemas em sua carreira ao assumir a sua homossexualidade

PUBLICADO EM 11/10/2021 22:23 POR MUKA OLIVEIRA

Nesta segunda-feira (11), com o Dia Internacional de ‘Sair do Armário’, o ponteiro da Seleção Brasileira de vôlei, Douglas Souza, falou sobre os tabus em torno da orientação sexual. Em entrevista à ESPN, o atleta afirmou que não teve problemas em sua carreira ao assumir a sua homossexualidade para o público.

“Foi muito tranquilo porque acho que desde sempre eu já sabia que eu era gay, então quando eu tinha uns 10, 11 anos de idade, você está na pré-adolescência e começa a ter interesse por outras pessoas, foi quando eu reparei que o homem me atraia mais do que a mulher”, contou Douglas.

O ponteiro também refletiu sobre a diferença entre homossexuais e héteros sobre suas preferências e destacou que sua sexualidade não deveria influenciar no seu ambiente profissional. “Heterossexuais não se assumem. Precisamos também parar com essa ideia de que gays devem se assumir. Acho que a sua sexualidade, independentemente de qual seja, não vai influenciar no seu ambiente de trabalho, ou pelo menos é assim que deveria ser”, falou.

Em tempo, no mês passado, Douglas Souza revelou ter sofrido homofobia em aeroporto na Europa. “No controle de passaporte perguntaram o que eu faria na Itália, eu disse que seria jogador de vôlei e o Gabriel era meu namorado. Logo, a fisionomia dele mudou na hora e o tratamento também. Ele perguntou o que ele faria lá, eu mostrei o documento de união estável, eu disse que ele iria me acompanhar e trabalhar”, desabafou o atleta.

Fonte: Observatório G

Link: https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/comportamento/douglas-souza-do-volei-faz-desabafo-heteros-nao-se-assumem-temos-que-parar-com-a-ideia-de-que-gays-precisam

 

 

 

Em seu perfil no Instagram, Mart'nália publicou uma série de fotos com a namorada, Nana Lima, e parabenizou a amada pelo aniversário

Nesta segunda-feira (20), Mart’nália apresentou em seu perfil no Instagram a namorada Nana Lima. A atriz e cantora compartilhou com seus seguidores alguns cliques. Além disso, ela também  fez uma declaração para celebrar o aniversário da amada.

“Te desejo tudo de mais lindo que a vida possa te proporcionar e que Deus continue te iluminando, porque tu é parceira e é maneira! Saúde. Amanhã eu volto”, acrescentou a cantora e ex-participante do “The Masked Singer Brasil”.

A publicação rendeu alguns comentários de artistas. Miguel Falabella, que trabalhou com Mart’nália em “Pé na Cova” comentou: “Jusley não ta gostando desse beijo” – em referência a série. Já a cantora Roberta Sá chamou o casal de “lindas”. Beth GoulartNanda CostaFernanda Abreu e Dira Paes também deixaram uma mensagem no post.

Leia mais em: https://gay.blog.br/lesbica/martnalia-apresenta-namorada-e-faz-declaracao-nas-redes-sociais-meu-amorzinho/

 

 

LGBTQIA+ na política (Foto: Divulgação)

Direitos LGBTQIA+ e a importância de se entender sobre o assunto

"Cada direito é importante, mas o principal é saber que a Constituição Federal garante a dignidade a cada ser humano, e isso nos dá a certeza de sermos respeitados em nossas diferenças" ressalta

PUBLICADO EM 11/10/2021 16:58 POR BIANCA ALEIXO

No Brasil, assim como todos os países do mundo, existem diversas leis e direitos pensados para a segurança e conforto da população. São tantos, que algumas vezes não sabemos da existência de vários deles. Apesar de não existirem tantas leis voltadas para a população LGBTQIA+, quanto gostaríamos, é um fato que desconhecemos a grande maioria delas.

Mas é de extrema importância que tenhamos o conhecimento desses “benefícios” que nos garantem a qualidade de vida, saúde e segurança a qual nós temos o direito. O Observatório G conversou com a advogada Juliana Rocha, especializada nos direitos da comunidade LGBTQIA+, que falou um pouco a respeito das leis que envolvem especificamente essa parcela da sociedade.

“Nosso país possui grande volume de leis para todos os assuntos, então é natural que o cidadão não conheça todos os seus direitos e deveres. Quando se trata de direitos da diversidade, o assunto é ainda mais restrito, já que o espaço na mídia ainda é reduzido, muito segmentado e, infelizmente, até proibido em alguns meios de imprensa” relatou Juliana. A profissional conta que depois de se deparar com essa realidade que procurou se aprofundar a respeito do assunto e ficou espantada com a falta de informação que existe.

Esse foi o motivo que levou Rocha a usar suas redes sociais para transmitir com maior facilidade de acesso e entendimento, informações a respeito desses direitos. “Exatamente por isso, para fazer a informação circular de fato, sendo entendida pelos cidadãos, é que resolvi usar minhas redes sociais, por se tratar de um contato fácil, rápido, e também porque busco uma forma de comunicação que as pessoas consigam entender com facilidade” disse.

“Mesmo assim, infelizmente, o impacto não é alto, comparando-se com a real necessidade da população de conhecer cada vez mais os seus direitos” continuou.

Diferença das leis entre os estados

Outro fator que dificulta o acesso à informação é a diferença de leis e direitos reconhecidos em cada estado, já que não existe um local específico onde todos eles estejam registrados e possam ser acessados a qualquer momento, como um estatuto. Por isso cada lugar tem um órgão que pode estar responsável pelo registro desses documentos, fazendo com que as pessoas que desejam saber mais a respeito de um direito ou lei específica, precise se dirigir até a instituição.

“Não existe nada parecido com um estatuto ou uma lei geral para assuntos LGBTQIA+, porém alguns Estados (através de secretarias de Direitos Humanos, de Justiça e de Cidadania), entidades e órgãos lançam periodicamente cartilhas com importantes esclarecimentos que vão muito além de leis, e que podem servir de meio de conhecimento” comenta Juliana a respeito do assunto.

“Importante destacar que cada Estado pode ter regramentos específicos, que são aplicáveis somente naquela região. Por isso é importante saber de onde vem o material de pesquisa” ressaltou.

Motivos por trás da falta de conhecimento a respeito do tema

A respeito dos motivos que levam a falta de conhecimento sobre o tema, a especialista diz que muito se deve à baixa busca pela informação e pela falta de incentivo a pautas que envolvam a política e a educação. “De modo geral, isso ocorre pela falta de busca pela informação, mas também pela falta de interesse político, com a ausência de pautas afirmativas e educativas, que coloquem os assuntos que sejam de interesse de toda a sociedade. Agora, em relação à comunidade LGBTQIA+, é urgente que os assuntos não sejam tratados como tabu” afirma.

“Fazer isso é um grave erro. Afinal, se a população brasileira não tiver intimidade e esclarecimento suficiente sobre os assuntos que digam respeito ao nosso universo – e lembro que também sou lésbica –, mais o preconceito se espalha, o que só serve para retrair os direitos da comunidade LGBTQIA+. Enfim, o preconceito só se faz presente ainda pela pura falta de informação às pessoas” concluiu ao ressaltar a importância de se ter ciência sobre o assunto.

O que é preciso para que a comunidade LGBTQIA+ tenha mais acesso a informações sobre seus direitos?

“O governo tem grande responsabilidade nisso, pois se trata de uma questão social latente. Não há mais como fingir que nós e nossos direitos não existimos. Por isso, políticas públicas de discussão sobre os assuntos LGBTQIA+, campanhas públicas, acesso e divulgação de cartilhas são uma ótima alternativa e, principalmente, a inserção do assunto entre jovens e adolescentes. Por isso é de suma importância a identificação das pessoas com seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo, de modo que isso resulte no interesse político pela causa LGBTQIA+.

Também é importante que a mídia exerça seu papel de informação, porém de uma forma real, sem estereótipos ou com divulgação exclusiva de casos excêntricos ou pitorescos. E há aí também a responsabilidade de entender e divulgar a questão homossexual dissociada da visão heteronormativa. São realidades e necessidades diferentes que precisam ser respeitadas. Somos seres humanos – uns amáveis, outros mais rígidos, alguns sérios, outros mais animados, mas todos com seus direitos e deveres e merecedores da dignidade respeitada em sua totalidade.”

Todos os direitos são importantes, assim como todas as pessoas

Juliana Rocha lembra que todos os direitos são importantes, assim como cada pessoa, e ressalta que a Constituição Federal garante dignidade e qualidade de vida para todo ser humano.

“Cada direito é importante, mas o principal é saber que a Constituição Federal garante a dignidade a cada ser humano, e isso nos dá a certeza de sermos respeitados em nossas diferenças. Com base nisso é que vêm todos os outros direitos civis, tais como casamento, união estável, regime e partilha de bens, pensão, herança, adoção, direto à reprodução, à constituição de família, ao nome social, mudança de nome e gênero, entre tantos outros assuntos” ressalta.

Fonte: Observatório G

Link: https://resistenciaarcoiris.ensp.fiocruz.br/administrator/index.php?option=com_content&view=article&layout=edit

 

 

 

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