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Estrela de 'Pose' venceu a categoria de melhor atriz em série de drama. 'Porta que está se abrindo para muitos jovens talentosos', escreveu Rodriguez após conquista.
Mj Rodriguez já havia feito história em julho ao ser a primeira mulher trans indicada ao Emmy na categoria principal de atuação. O prêmio ficou para Olivia Colman (“The Crown”).
Em seu Instagram, Mj Rodriguez celebrou a conquista. A atriz, que completou 31 anos na sexta-feira (7), afirmou que o prêmio é seu "presente de aniversário".
"Esta é uma porta que está se abrindo para muitos jovens talentosos. Eles verão que isso que isso é mais do que possível. Eles verão que a jovem garota negra latina de Newark, que tinha um sonho, um sonho de mudar a mente dos outros com amor. O amor vence. Para meus jovens bebês LGBTQAI, estamos aqui! A porta está aberta. Agora, alcancem as estrelas."
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https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2022/01/10/mj-rodriguez-de-pose-e-primeira-mulher-trans-a-vencer-um-globo-de-ouro.ghtml
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Foto: Reprodução/Divulgações Instagram
7 âncoras ajudam a quebrar o tabu de gays em telejornais
ornalistas de TV seguem o exemplo de atores e se libertam da 'prisão' imposta pelo medo da homofobia
Por: Jeff Benício em: 4 out 2021 11h33
"A classe LGBTQIA+ enfrenta em nosso País muitos ataques, críticas e preconceito. No Brasil e no mundo não há mais espaço para 'brincadeira' com crime. Homofobia mata. Não dá mais para tolerar", disse ao vivo, em tom de desabafo, o âncora Daniel Adjuto no 'Live CNN' de quinta-feira (30).
O jornalista reagiu em solidariedade ao senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que foi convidado a ocupar a cadeira da presidência da CPI da Covid para confrontar o depoente Otávio Fakhoury.
Bolsonarista e assumidamente negacionista, o empresário fez uma postagem de cunho homofóbico contra o parlamentar, homossexual declarado, que faz oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Ao se desculpar, ele provocou indignação ao alegar ter sido "uma brincadeira".
O posicionamento de Daniel Adjuto aconteceu dias depois de ele assumir em rede social o namoro com o médico Rafael Pinto Rocha. Até então, o âncora nunca havia comentado em público a respeito de sua orientação sexual. Tal 'mistério' alimentava a imaginação dos fãs do jornalista com pinta de modelo.
Para que o apresentador da CNN Brasil tivesse essa atitude corajosa em 2021, precursores precisaram abrir caminho ao longo de décadas. Homens famosos deram a cara a tapa ao falar abertamente que eram gays em tempos bem mais intolerantes. Entre eles, Cazuza, Ney Matogrosso, Marco Nanini e Aguinaldo Silva.
Recentemente, vários atores venceram o temor de prejuízo à carreira e também 'saíram do armário': Leonardo Vieira, Rodrigo Sant’anna, Luiz Fernando Guimarães, Nico Puig, Carmo Dalla Vecchia, Igor Cosso, João Côrtes, Jesuíta Barbosa, entre outros.
No telejornalismo, o tabu continua forte. Há muitos âncoras e repórteres gays ainda falsamente protegidos atrás da imagem de heterossexual. Importante ressaltar: ninguém deve ser obrigado a comentar sua sexualidade. Os sigilosos merecem respeito.
Em junho, o âncora Marcelo Cosme, do 'GloboNews em Pauta', se declarou gay diante das câmeras. Dois meses depois, deu outro passo: anunciou noivado com o médico Frankel Brandão. Sua atitude gerou elogios na mídia e nas redes sociais.
Quem também gerou manchetes foi Matheus Ribeiro. Em 2019, ele se tornou o primeiro jornalista abertamente homossexual a ocupar a bancada do 'Jornal Nacional', telejornal de maior audiência e prestígio do País. Atualmente, está na Record de Brasília.
No início de 2021, a imprensa destacou a decisão do repórter e apresentador Fabio Ramalho, da Record Rio, de falar de sua homossexualidade e expor o namoro com um rapaz 26 anos mais jovem, o tiktoker João Paulo.
Em junho, Mês do Orgulho LGBTQIA+, o âncora Juliano Dip, do 'Manhã BandNews', não só disse ser gay ao vivo na TV como usou uma máscara anticovid com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade. "Tenho muito orgulho. Você também, orgulhe-se", disse.
Dois jornalistas americanos deram relevante contribuição ao combate à homofobia nas redações e na reivindicação do respeito dos telespectadores aos gays nas bancadas de telejornais. Ambos são da CNN, emissora de notícias com viés progressista.
Anderson Cooper tenta conscientizar quem vive em conflito sobre a importância da autoaceitação. "Ser gay me fez uma pessoa melhor, um repórter melhor", afirma. Ele se tornou pai solteiro de um menino gerado em barriga de aluguel.
Seu colega de canal, Don Lemon, enfrenta duplo preconceito. Pesquisas mostram que o negro homossexual é mais discriminando até dentro do próprio meio gay. Há sufocante expectativa de máxima heterossexualidade em relação ao homem preto. "Ser gay é delicado a um afro-americano", afirma o apresentador.
Os jornalistas que desafiam a heteronormatividade viram alvos de críticas, ironias, xingamentos e ameaças. Apesar disso, não se mostram arrependidos de pagar o alto preço de viver sua verdade pessoal. Parecem seguir o conselho do dramaturgo irlandês Oscar Wilde, condenado à prisão no século 19 por não esconder sua homossexualidade: "Seja você mesmo".
Fonte: Terra
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Imagem promocional de Britney Spears para o álbum 'Blackout', lançado um ano antes da conservadoria (Foto: Ellen von Unwerth | Reprodução)
Durante os 13 anos em que esteve controlada por uma tutela, Britney Spears teve seu dinheiro utilizado para financiar uma igreja conservadora que aplica a “cura” para pessoas LGBTI+ nos Estados Unidos. A suspeita já pairava entre os fãs da Princesa do Pop e foi confirmada no último fim de semana pelo jornal The New York Times.
A equipe de reportagem do NYT descobriu que, em 2010, dezenas de milhares de dólares foram transferidos do patrimônio de Britney Spears para um grupo religioso ligado a Louise M. Taylor, dona da empresa Tri Star, que passou a gerenciar a carreira da artista desde o início da tutela. “Lou” Taylor é também apontada como uma das principais articuladoras por trás do arranjo legal que restringiu as liberdades individuais da popstar por 13 anos.
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https://revistahibrida.com.br/2021/12/23/dinheiro-de-britney-spears-financiou-igreja-evangelica-que-prega-cura-gay/?fbclid=IwAR2XeZMTXDxXOtoOEnK-3vm0wXRtqyg6-SKRDVG5LuNJl_i5ELQArViMirU
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Fundadoras da Cerveja Benedita, Melissa Miranda e Eneide Gama, no processo de produção da cerveja em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, em 2018 — Foto: Divulgação/Cerveja Benedita
Feminista, periférica e LGBTQIA+, cervejaria de SP desafia preconceitos: 'Remando contra setor de homens das classes A e B'
Cerveja Benedita, criada em 2018 no fundo de um quintal na Grande São Paulo, ganhou espaço com discurso voltado para 'as minorias que, na verdade, são maioria', segundo as criadoras.
O próprio perfil da empresa nas redes sociais – “Cerveja feita por mulheres que vivem a luta de combater os rótulos sociais machistas, e da defesa da mulher, do periférico e do meio ambiente” – já dá uma pista dos ideais por trás dela.
“A gente é feminista por falta de opção mesmo, porque não tem como não sermos, e a gente é LGBTQIA+, estamos juntas há 18 anos. Então a Bendita não veio carregada de bandeiras, mas de características que são nossas. De um cotidiano nosso, de coisas que a gente sofre”, conta Eneide.
Com posicionamentos fortes, a Benedita cresceu nas redes sociais entre pessoas que acreditam nas mesmas pautas que as fundadoras.
Após postagens contrárias ao presidente Jair Bolsonaro e favoráveis ao movimento feminista, a cervejaria perdeu seguidores, mas ganhou respaldo entre aqueles que continuaram a acompanhar o perfil.
Nos últimos anos, para além do discurso, as criadoras decidiram investir também no aprimoramento dos quatro tipos de cerveja que produzem. Atualmente, os rótulos fixos da Benedita – lager, India Pale Ale (IPA), American Pale Ale (APA) e witbier – não são mais feitos no quintal da casa de Eneide e Melissa, mas em microcervejarias que alugam seus equipamentos para outros produtores.
A mudança da produção era essencial para obter o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), necessário para que a cerveja Benedita fosse vendida em bares e restaurantes de toda Grande São Paulo (veja no final do texto a lista de endereços), e não apenas para os clientes das redes sociais.
Além da fabricação e do envase, a logística de entregas, a distribuição para bares e a comunicação da marca também ficam a cargo das duas fundadoras.
Para elas, a busca por um preço justo e a vontade de aumentar cada vez mais a produção não eram apenas sonhos, mas necessidades.
“Quem é periférico não tem tempo de ter nada como hobby. Quando a gente mete as caras, faz já pra vender. A primeira leva que fizemos já foi vendida, já recupera o custo minimamente ou a gente vai falir no primeiro lançamento. Pra gente é muito claro que fazer cerveja é uma fonte de renda”, diz Eneide.
Minorias que são maiorias
A tentativa de Eneide e Melissa ao criar a Cerveja Benedita era ter uma marca que replicasse a "defesa dessas minorias que são maiorias", explicam. Mas, no caminho, elas descobriram que apresentar suas bandeiras logo de cara poderia tanto trazer novos clientes como espantar outros.
"Teve uma época em que a gente colocou no rótulo de uma das cervejas a frase 'Esse produto é fruto de economia solidária' e o símbolo feminista. E teve gente que deixou de seguir a gente que por causa do símbolo feminista. Então, agora, a gente tem 4.700 seguidores, mas são seguidores que se identificam com a gente", explica Eneide.
A identificação com o discurso é tamanha que as cervejas começaram a fazer sucesso até entre mulheres que não bebem cerveja.
"A gente não mobiliza só o cervejeiro, a gente mobiliza uma classe social, e a gente usa como veículo para isso a cerveja. Mas a gente está ali tocando em assuntos que devem ser falados. Tem muita gente que segue a gente que nem toma cerveja", conta Eneide.
"Temos clientes que compram para presentear, para amigos, clientes. A gente tem muita gente assim que compra, fortalece, que acredita na nossa mensagem", comemora Melissa.
Veja onde encontrar a Cerveja Benedita:Caxiri Chopp (Av. São Luís 187, Centro)Cervejaria Zuraffa (R. Artur de Azevedo, 1902, Pinheiros)Bar Das (R. Fortunato, 133, Vila Buarque)Café no Jardim (Rua Professor Fábio Fanucchi, 53, Jardim São Paulo)Art Cozinha de Fusão (R. Agostinho de Souza, Morro Grande, Caieiras)Mercado Conecta (R. Nova York, 345, Brooklin)Presidenta - Bar e Espaço cultural (R. Augusta, 335 , Consolação)Espeto Bambu (R. Haddock Lobo, 71, Cerqueira César)Tudo da Terra (delivery de produtos da agricultura familiar)Caos Brasilis (R. Medeiros de Albuquerque, 270, Vila Madalena)Casca Gastrobar (R. Gonçalo Afonso, 46, Vila Madalena)
Fonte: G! SP
Link: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/10/17/feminista-periferica-e-lgbtqia-cervejaria-de-sp-desafia-preconceitos-remando-contra-setor-de-homens-das-classes-a-e-b.ghtml
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Tadeu, Laura, Valentina e Ana Cristina (Foto: Reprodução)
Filha mais velha do apresentador Tadeu Schmidt, Valentina Schmidt já acumula mais de 11 mil seguidores no seu perfil do Instagram. Aos 19 anos, ela utiliza a plataforma para divulgar seus trabalhos como artista e discute sobre feminismo, sexualidade e a comunidade LGBTQIA+. Com informações do jornal Correio Braziliense.
Em junho de 2021, a filha do novo apresentador do Big Brother Brasil, que estreia na próxima segunda-feira (17), fez um post no Instagram e se declarou como uma pessoa queer. No texto, Valentina escreveu: “[…] a minha orientação sexual e atração emocional não se encaixam nos padrões da heteronormatividade”
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https://gay.blog.br/noticias/filha-do-apresentador-tadeu-schmidt-se-identifica-como-uma-pessoa-queer/?fbclid=IwAR0p9i1iUfy3GMoWFXQbwJRhtB2YgtGDuYdUhEcPhQ-a_1uJ_03LXh3U3e8
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