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O Cine CEAM de junho exibe o documentário “Chega de Fiu Fiu” (2018, 73 min), de Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão.
O cineclube acontece no dia 22 de junho, quarta-feira, às 14h, com entrada gratuita e classificação etária de 14 anos.
Após a exibição haverá bate-papo.Por meio de imagens coletadas por câmeras escondidas, o filme acompanha o dia a dia de três mulheres, vendo como a violência de gênero é constantemente praticada no espaço público urbano.
Especialistas discutem o assunto, buscando encontrar respostas e alternativas para a uma questão fundamental: as cidades foram feitas para as mulheres?
O doc tem participação da filósofa e escritora Djamila Ribeiro.O Cine CEAM é uma parceria entre CEAM – Centro Especializado em Atendimento à Mulher e o Núcleo de Cinema e Educação/Núcleo de Cineclubes de Niterói (NuCiNi)/ Subsecretaria de Projetos Transversais, Cooperação e Articulação Institucional/ Secretaria Municipal de Educação.
O CEAM fica na Rua Cônsul Francisco Cruz, 49, Centro, Niterói (próximo à Rua São João).
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De acordo com estudo conduzido por Yung-Feng Yen, do Taipei City Hospital, em Taiwan, gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH) que vivem com HIV e sofrem de depressão são até quatro vezes mais propensos a apresentar baixa adesão à terapia antirretroviral (TARV). O ensaio, divulgado em fevereiro de 2022, no Plos One Journal, também apontou que os pacientes que não tomavam antidepressivos tinham pior qualidade de vida relacionada à saúde psicológica e social em comparação com os que usavam os medicamentos.
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HSH que vivem com HIV e sofrem de depressão são mais propensos à baixa adesão à TARV – Imprep
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Mulheres que vivem com HIV são significativamente mais propensas a serem diagnosticadas com diabetes tipo 2 do que homens e mulheres HIV negativo. Esse foi o principal resultado encontrado por um estudo que envolveu quase 40 mil participantes nos Estados Unidos, conduzido por Morgan Birabharan, da Universidade da Califórnia (EUA), e publicado, em 19 de maio de 2022, na revista AIDS.
Entre 2016 e 2021, foi recrutado um total de 39.485 participantes vivendo com HIV que foram comparados com 191.827 pessoas sem o vírus. Os voluntários que vivem com HIV eram mais jovens (87% com menos de 65 anos contra 70%), entre pardos e negros (43% contra 12%) e com maior tendência a fumar (55% contra 32%). Pouco mais de 24% dos voluntários vivendo com HIV eram mulheres, em comparação com 56% do grupo HIV negativo.
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http://imprep.org/2022/06/21/diferencas-na-prevalencia-de-diabetes-tipo-2-por-sexo-entre-pessoas-que-vivem-com-hiv-2/?fbclid=IwAR1tbMe5LI4whLutwHG6pRM-LLt_Og-2ckfGCGt9LCn33SvCveZis--R6Sg
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Uma de nossas grandes potências na luta pelos direitos humanos e das pessoas LGBTQIAP+, especialmente das pessoas travestis e transgênero, nos deixou tão precocemente. Alessandra Ramos, partiu no dia 15/05/2022, dia Nacional do Orgulho de Ser Travesti e Transxual. Reproduzimos a nota de pesar do Grupo Arco-Íris que homenagea a produtora cultural e ativista e narra com louvor seu rico percurso.
Alessandra Ramos Makkeda, presente!
NOTA DE PESAR
Alessandra Ramos (Makkeda) - 08/10/1981 – 15/05/2022
O Grupo Arco-Íris está de luto e lamenta a partida precoce da doce e querida Alessandra Ramos na tarde deste domingo. Segundo a família, ela não estava se sentindo bem e na tarde de domingo teve um mal súbito, vindo à óbito. Ela iniciou sua trajetória ativista no Grupo Arco-Íris, ainda antes de sua transição, em meados dos anos 2000, participando de atividades comunitárias, dentre estas como intérprete de Libras no projeto de prevenção voltado para homens gays surdos e na organização da Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio.
Após sua transição para o gênero feminino, passando por altos e baixos, atuou no Programa Rio sem Homofobia, no Conselho Estadual LGBTI+, no Grupo Pela Vidda RJ, Criola, Fórum TT do RJ e por entre várias instituições e redes da sociedade civil organizada, tendo se tornado uma das mais expoentes e potentes vozes negras do Movimento LGBTI+ Brasil. Dotada de um carisma e inteligência ímpar, falava vários idiomas e participou de várias atividades em redes nacionais e internacionais nos movimentos sociais. Com forte atuação no controle social da saúde e no movimento de prevenção ao HIV/AIDS, atuava como uma das coordenadoras de mobilização comunitária do projeto ImPrEP Brasil, do INI-Fiocruz.
Fundou e presidiu o Instituto Transformar Shelida Ayana, um coletivo de Mulheres e Homens Trans, Transmasculines, e Travestis, atuando no combate à LGBTIfobia, na promoção dos direitos humanos e no combate à desigualdade racial e de gênero. Além disso, era Coordenadora da Área de Mulheres Trans da Aliança Nacional LGBTI+ e ainda grande parceira do Movimento de Homens Trans e pessoas Transmasculines, especialmente da Liga Carioca Transmasculina João W. Nery. Também era uma voz importante na luta pelos direitos da população LGBTI+ encarcerada, participando de diversos espaços de debate junto à Gestão Pública do Sistema Penitenciário. Foi assessora parlamentar do então Dep. Federal Jean Wyllys e atualmente era assessora da Dep. Estadual pelo Rio de Janeiro Dani Monteiro do PSol.
Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+
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Presidente Antra, a ativista critica a ausência de perguntas sobre a população trans no Censo Demográfico, e comemora a proximidade com a terceira idade
Era ainda 2016 quando a Associação Brasileira de Travestis e Transexuais (Antra) entrou em contato com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por meio de um ofício, pediu que o instituto incluísse no questionario do censo demográfico — cuja realização estava então programado para 2020 — perguntas relacionadas à identidade de gênero. A ideia era investigar, no conjunto da população brasileira, quantas pessoas se identificam como cisgenero, transgênero ou travestis. "Esse é um dado importante para que se construam políticas públicas bem desenhadas " afirma a ativista Keila Simpson, presidente e uma das fundadoras da Antra. " Precisamos saber qual o tamanho dessas populações, para pensar políticas específicas para cada grupo".
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O IBGE precisa falar sobre identidade de gênero, diz Keila Simpson (brasildedireitos.org.br)
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