Resistência Arco-Íris | Dandarah-RISE

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Notícias

 

Para compreender as pautas que permeiam a comunidade LGBTQIAP+ , consumir conteúdos voltados para este segmento social é fundamental. Uma vez que se tem contato com as questões presentes no cotidiano e na história da comunidade , educar-se sobre o tema se torna muito mais fácil e efetivo, e os livros são uma ótima fonte. Pensando nisso, o iG Queer elaborou uma lista de recomendações de livros nacionais e internacionais que falam muito sobre a história e a vivência da comunidade LGBTQ+ .

As indicações variam de obras acadêmicas às autobiografias e ficção. A pluralidade de abordagem é uma alternativa para quem não possui familiaridade com alguma linguagem específica, além de ser uma forma de expandir as pesquisas sobre o assunto, mostrando visões que variam desde mais expositivas às mais intimistas e literárias.

“Devassos no paraíso: A homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade”, de João Silvério Trevisan

Escritor, jornalista, dramaturgo, tradutor, cineasta e defensor da comunidade LGBT, João Silvério Trevisan assumiu-se gay na época do AI-5 (Ato Institucional Número 5), em plena ditadura militar no Brasil. Durante o livro ‘Devassos no Paraíso’, o autor aborda diversos campos do conhecimento e da cultura brasileira (cinema, história, política, teatro, psicologia, direito, literatura e artes plásticas), a fim de elaborar um estudo pioneiro sobre a homoafetividade no país. O livro atravessou gerações, provocou discussões acerca da comunidade LGBT e influenciou pesquisas sobre gênero e sexualidade.

“História do Movimento LGBT no Brasil”, de James N. Green, Renan Quinalha, Marcio Caetano e Marisa Fernandes

O livro traça um panorama histórico-cultural dos 40 anos do movimento LGBT brasileiro. São abordadas as transições políticas, a crescente busca por cidadania, organizações da sociedade civil, elaboração da Constituição e a luta por liberdades públicas. A obra também conta como o movimento homossexual tornou-se o movimento LGBT e toca em outro ponto fundamental: a proliferação de coletivos e grupos organizados e, consequentemente, as diferentes formas de luta e conquista de direitos.

“Ditadura e homossexualidades: Repressão, Resistência e a Busca da Verdade”, organizado por James N. Green e Renan Quinalha

O objetivo do livro é tecer uma análise interdisciplinar da relação entre a ditadura militar brasileira (1964-1985) e as diferentes formas de experiência de gênero e sexualidade contempladas no movimento LGBTQ. O centro da discussão se dá nas dificuldades que a ditadura impôs na vida dessa população e a afirmação do movimento no Brasil durante os anos 60, 70 e 80. Outro viés abordado são os movimentos e ações de resistência vindos desse segmento social, que foram alvos de ações de repressão e perseguição.

“Além do Carnaval”, de James N. Green

‘Além do Carnaval’ aborda a realidade sócio-cultural da homossexualidade masculina no país ao longo do século 20. Durante a obra, a visão estereotipada dos homens gays é questionada pelo autor, especialmente no período do Carnaval. Sustentada por uma pesquisa sólida e densa, a obra contribui de maneira grandiosa esta área negligenciada da história brasileira — a trajetória do movimento LGBTQ.

"O quarto de Giovanni”, de James Baldwin

Publicado em 1956, é o segundo romance de James Baldwin, autor norte-americano. Com toques autobiográficos, ele conta sobre uma relação bissexual acompanhando David, um jovem americano em Paris à espera de sua namorada, Hella, que está na Espanha. Enquanto Hella considera se deve ou não casar-se com David, ele conhece Giovanni, um garçom italiano por quem se apaixona.

“O fim de Eddy”, de Édouard Louis

Édouard Louis, autor francês, escreveu ‘O fim de Eddy’, romance autobiográfico que vai de encontro ao preconceito e conservadorismo do interior da França. De maneira cruel e sufocante, Édouard retrata a violência e amargura de uma pequena cidade interiorana de operários que contrasta com o despertar sexual do garoto, fazendo um paralelo com as experiências pessoais do autor.

Com amor, Simon”, de Becky Albertalli

A autora norte-americana de de ficção para jovens adultos, Becky Albertalli, traz em ‘Com amor, Simon’ o questionamento de padrões impostos na sociedade com bom humor e leveza, retratando os dilemas do jovem gay no armário, Simon, de 16 anos. Ao longo da trama, ele lida com inseguranças após trocar e-mails com um garoto misterioso que se identifica como Blue. O livro foi adaptado para o cinema.

“Azul é a cor mais quente”, de Julie Maroh

A escritora francesa de romances gráficos, Julie Maroh, conta em ‘Azul é a cor mais quente’ a história de Clementine, uma jovem de 15 anos que descobre o amor após conhecer Emma, uma moça de cabelos azuis. A partir do diário de Clementine, o leitor acompanha a história das duas em forma de quadrinhos, contemplando todas as suas emoções, descobertas e dramas. O livro possui adaptação para o cinema.

Fonte: Portal IG

Link: encurtador.com.br/mqrH2

Pessoas que não se identificam nem como homem, nem como mulher, mas que se reconhecem como lésbiques ou sapatão

Lésbicas são mulheres que se relacionam romântica ou sexualmente com mulheres, né? Já pessoas não binárias são aquelas que não se identificam nem como homem, nem como mulher. Então, se uma pessoa não binária não é homem, nem mulher, como pode ser lésbica? 

Leia mais em

https://www.em.com.br/app/colunistas/azmina/2021/08/27/noticia-azmina,1299968/sapatao-nao-binaries-nao-e-so-sobre-amar-mulheres.shtml

 

Desde que o Big Brother Brasil 22 estreou nesta segunda-feira (17), já há muito o que falar sobre vários participantes. Entre os temas mais discutidos nas redes sociais está a importância da presença do apresentador Tiago Abravanel no reality, especialmente devido ao fato dele ser um homem gordo e gay. Na terça-feira, o brother apareceu de sunga com estampa arco-íris na piscina da casa e aproveitou o calor do Rio de Janeiro sem tabus.

Os internautas comentaram sobre o episódio, levantando o tópico da importância da liberdade dos corpos dissidentes que destoam do padrão da magreza. Além dos espectadores anônimos do programa, o influenciador Caio Revela, homem gay e gordo, assim como Tiago, se pronunciou sobre como o participante está representando a população gorda e LGBT. Além disso, o apresentador já tem outras cenas icônicas na conta: o coque invisível e o rebolado ao som de Pedro Sampaio e Luísa Sonza. 

Leia mais em:

https://queer.ig.com.br/2022-01-20/tiago-abravanel-bbb-22-sunga-corpo-gordo.html?fbclid=IwAR3_Yve4rb1rJZmJvh76DPHpwUwOXILD8HCBU-7-CHSoofnxqdnd1ZmSR8o

Nasceu o Primeiro livro sobre transmasculinidades negras brasileiras. As escrevivências plurais estão presentes neste livro.

Organizado por Leonardo Peçanha, @leonardompecanha ,  Bruno Santana @bruno.santana27 e Vércio Gonçalves Conceição , @seuverciah com muito carinho e amor.

Visibilizar epistemologias para além das hegemônicas é um dos objetivos dos autores.

#TransmasculinidadesNegrasBrasileiras #TransmasculinidadesNegras #HomensNegrosTrans#repost @ciclocontinuoeditorial

T R A N S M A S C U L I N I D A D E S N E G R A S Narrativas plurais em primeira pessoaOrg - Bruno Santana, Leonardo Morjan Britto de Peçanha e Vércio Gonçalves Conceição.

Livro em pré-venda. Previsão de lançamento e envio: Novembro 2021

"(...) Nesta produção, a pluralidade é vista como uma grande potência. Dessa forma, reunimos uma seleção de textos com diferentes gêneros acadêmicos e literários. Assim, as pessoas leitoras irão encontrar artigos que são frutos de pesquisas, como também narrativas memorialistas, poesias e histórias de vida, além de expressões artísticas-artivistas em forma de imagens e ilustrações. Assim, vemos emergir, ao longo do livro, diferentes olhares que surgem da diversidade de regionalidades, sexualidades, corporalidades e territorialidades, além de níveis distintos de escolaridade, o que torna essa produção-manifesto ainda mais potente. O fio que une e costura essas diversas escrevivências é o da experiência das transmasculinidades negras brasileiras."Reserve já o seu exemplar: lhttps://loja.ciclocontinuoeditorial.com/transmasculinidades-negras-narrativas-plurais-em-primeira-pessoa-

"(...) O livro 'Transmasculinidades Negras - Narrativas plurais em primeira pessoa' mobiliza e problematiza duas categorias sociais centrais: a masculinidade e a negritude. As existências e as experiências transmasculinas são tomadas como referência para esta mobilização, trazendo discussões particulares ao amplo debate sobre gênero e masculinidades. Como ponto de partida, este livro traz o entendimento de que as transmasculinidades se configuram no contexto de masculinidades plurais. Por isso, os textos que estão aqui reunidos trazem reflexões acerca das transmasculinidades negras, a partir do ponto de vista dos autores, homens trans negros. Assim, essa temática é abordada através do olhar dos próprios sujeitos sociais que vivenciam cotidianamente a condição racial e de gênero que se diferencia das corporalidades transmasculinas brancas, como também das masculinidades cisgêneras, brancas ou negras."

 Transmasculinidades Negras: Narrativas plurais em primeira pessoa O livro organizado por Bruno Santana, Leonardo Peçanha e Vércio Gonçalves, está em pré-venda, com previsão de lançamento e envio para novembro de 2021 Acesse e reserve já o seu exemplar: http://loja.ciclocontinuoeditorial.com

Crédito: Rafael Ribeiro - Vasco

Zagueiro do Vasco causou polêmica sobre posicionamento envolvendo a causa LGBT

Por Bruno Romão 

Em entrevista ao canal “Cara a Tapa“, Castan falou sobre a polêmica que se envolveu no Vasco. Depois de postar uma frase bíblica no dia em que o Cruzmaltino realizou uma série de ações em prol do movimento LGBTQIA+, o zagueiro afirmou que foi “obrigado” a vestir a camisa feita em homenagem ao movimento. Apesar disso, o capitão do time negou qualquer tipo de problema com Cano, que levantou uma bandeira no duelo contra o Brusque.

“É mentira. Quando cheguei em casa, nem vi no jogo, a minha esposa que falou. Deixa ele levantar, problema é dele! Vou bater no cara porque ele levantou uma bandeira?! Eu respeito, mas eu tenho que me posicionar naquilo que acredito”, disse.

Além disso, Castan deixou claro que não foi criticado nos bastidores do Vasco. Mesmo sendo criticado por torcedores, o defensor afirmou que sempre irá se posicionar sobre o que acredita, tendo em vista que a fé é muito importante em sua vida.

“Todo mundo me apoiou e sabe o que eu fiz. Muitos me massacraram dizendo que sou homofóbico, mas quem está comigo sabe que eu não sou. As pessoas esquecem que temos família. O que ele falam que eu fiz, fizeram comigo. É um assunto superado para mim, tenho minha consciência tranquila porque sou cristão. A única coisa que me posicionei foi colocar o versículo da bíblia”, expressou.

Fonte: Torcedores.com

Link: https://www.torcedores.com/noticias/2021/11/castan-cano-bandeira-lgbt-vasco

 

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